No meio do caos:
Estamos em guerra,
bombas explodindo, balas passando,
E nós aqui no meio desse caos,
Lutando pelo oque, meu senhor?
Eu sou apenas um simples camponês,
Perdido aqui no meio dessa tralha.
Minha mãe eu vi virar cinzas,
Meu pai nunca conheci, morreu antes de eu vim a terra.
Meu irmão, acabou de virar
Um simples cadáver abatido por rifles,
E eu sou o próximo a chegar
Cada vez mais perto do fim.
Eu não pedi essa guerra meu senhor,
Mas nela fui submetido,
Matei pessoas que nunca nem vi,
E agora minha consciência pesa.
Tudo que eu lhe peço é que tenha piedade,
Da minha humilde alma.
Talvez os filhos daquele russo cujo eu metralhei,
Estejam na frente de um terço, esperando a sua volta.
Malditos presidentes, expondo nossas vidas,
E tudo isso para que meu senhor?
Eles não tomam conta nem do território que lhes pertence por direito,
E ainda sacrificam nossas vidas para tentar expandir-lo ?!
Eu estou indignado,
Nunca imaginei tirar a vida de um homem,
Eu sei a sensação da dor,
De perder aqueles que você ama.
Espero um dia ser perdoado,
E que todos entendam que eu não fiz por querer,
Eu fiz pela ambição de um simples homem,
Que nesse momento está de terno e gravata,
Despreocupado sem ter oque perder.
A guerra será marcada como a maior da história,
Pena que eu não ficarei para fazer parte, desse mar de sangue cujo eu ajudei a construir,
E é apertando o gatilho da minha própria arma na minha boca,
Que eu venho a me despedir.
--J.P Tomé
bombas explodindo, balas passando,
E nós aqui no meio desse caos,
Lutando pelo oque, meu senhor?
Eu sou apenas um simples camponês,
Perdido aqui no meio dessa tralha.
Minha mãe eu vi virar cinzas,
Meu pai nunca conheci, morreu antes de eu vim a terra.
Meu irmão, acabou de virar
Um simples cadáver abatido por rifles,
E eu sou o próximo a chegar
Cada vez mais perto do fim.
Eu não pedi essa guerra meu senhor,
Mas nela fui submetido,
Matei pessoas que nunca nem vi,
E agora minha consciência pesa.
Tudo que eu lhe peço é que tenha piedade,
Da minha humilde alma.
Talvez os filhos daquele russo cujo eu metralhei,
Estejam na frente de um terço, esperando a sua volta.
Malditos presidentes, expondo nossas vidas,
E tudo isso para que meu senhor?
Eles não tomam conta nem do território que lhes pertence por direito,
E ainda sacrificam nossas vidas para tentar expandir-lo ?!
Eu estou indignado,
Nunca imaginei tirar a vida de um homem,
Eu sei a sensação da dor,
De perder aqueles que você ama.
Espero um dia ser perdoado,
E que todos entendam que eu não fiz por querer,
Eu fiz pela ambição de um simples homem,
Que nesse momento está de terno e gravata,
Despreocupado sem ter oque perder.
A guerra será marcada como a maior da história,
Pena que eu não ficarei para fazer parte, desse mar de sangue cujo eu ajudei a construir,
E é apertando o gatilho da minha própria arma na minha boca,
Que eu venho a me despedir.
--J.P Tomé
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