A JANELA DO MUNDO

Pela janela vejo o mundo
Cair em um buraco profundo
Sem a paz que se espera
E sendo tomado pela guerra.
Pelas frestas da janela
Vejo canhões, e armas, e soldados,
Cidadãos cercados por todos os lados
Com medo aterrorizados
A ponto de serem assassinados.
Em frente à janela,
Maldita janela que 
Me faz enxergar
A incapacidade que 
O homem tem de amar.
Eu tão sozinho que percebo
E chego a achar que o mundo
Não tem mais jeito,
Que na terra não existe mais vida
Só guerra, pura melancolia
Que me fazem chorar 
Lagrimas de sangue
Que monstruosamente o chão devora,
E sedento lambe.
Escondido e trancado
Com medo, dentro do quarto
Com a voz tremula, olhar assustado
E o rosto pálido
Olho novamente a janela,
Vejo o mundo que jamais de espera 
E lá fora sendo ermo e mudo,
Preto e luto.
773
0

Mais como isto



Prémios e Movimentos

Arcadismo

Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores