Tenho questionado com freqüência
A essência dos meus dias que se arrastam.
Com um cigarro (extra suave)
Vou poluindo o lindo espaço,
No compasso da minha sábia solidão!
Na madrugada,
Tendo a lua testemunha,
Vou chutando para o alto as rolhas metálicas,
Frutos não suculentos da boêmia de ontem.
Ora!
Não me julgue um doido desvairado
Pelas coisas tolas que falo ou que faço.
Na verdade, sou apenas um ser migalha
Não alado,
Cansado das filosofias medíocres
Que tenho visto por aí.
E depois,
Gozo de plena saúde mental
Para vagar nesse mundo
E conhecer, quem sabe,
Esta tão fascinante alegria!