

Gabriel Albuquerque
Um jovem escritor, agricultor e ceifador da minha existência.
2001-04-10
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Assim sussurrou Assunção
É claro que eu quero o clarão da lua
É claro que eu quero o branco no preto
Assim falou Assunção.
Assim Assunção cessou sua sátira sã.
Ó, sã sátira, batuque um canto concreto
pra balançar o coreto correto
d'onde vens a tua inspiração, ó doce manhã.
Assim sussurrou Assunção:
A lança que não cansa da dança
a pança da panda que não quer mudança
como se fosse pecado, como se fosse mortal
tecendo a hora, em que a aurora for geral.
É claro que eu quero o branco no preto
Assim falou Assunção.
Assim Assunção cessou sua sátira sã.
Ó, sã sátira, batuque um canto concreto
pra balançar o coreto correto
d'onde vens a tua inspiração, ó doce manhã.
Assim sussurrou Assunção:
A lança que não cansa da dança
a pança da panda que não quer mudança
como se fosse pecado, como se fosse mortal
tecendo a hora, em que a aurora for geral.
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