

Gabriel Albuquerque
Um jovem escritor, agricultor e ceifador da minha existência.
2001-04-10
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Luz no luar da Lu
No Mar de Malibu
paira uma lua azul
a mesma praia blue
para ir ao luar da Lu
Sob a palmeira neon
Danço nu, ah, como é bom
No litoral tropical
além do bem e do mal
Sei que gostas do bigodudo
Belchior, Nietzsche, diz tudo
por que eu existo?
será eu o anticristo?
Mas Ele está morto
como no torno do meu canto torto
E blues lamente comigo
sentindo o sinal terminal
ainda falta o artigo
da genealogia da moral
Do romano, ufano, de ano em ano
anos medianos por baixo dos panos
puritanos, ciganos que vem do oceano
todos humanos, demasiado humano.
Todo mundo sabe, todo mundo vê
Que os homens vão dizer
que a vida é dura, incompleta, Claude Monet
na dureza do proceder do alvorecer
pra quem não fez a guerra
e nem quer vestibular
pra quem tem a carteira de terceira, me erra
ou pra quem não fez o serviço militar!
(contra o lixo nuclear!)
pra quem amasse a mão da alegria
pra quem amassa o pão da poesia
na tristeza, na alegria; na noite, no dia
e eu vou rimando, buscando destaque
distante do inferno eterno
inspirações de Olavo Bilac
Babilônia, Dante, terno, Erno.
será que um dia serei encontrado
ou quem sabe abandonado? no medo nado
e nadando eu vou vendo, meia volta volver
medo, medo, medo, medo, medo, medo vou ver.
(doze medos Alexandrinos, finos!)
pra quê rimar?
se o que eu quero é falar:
do Anil e do Grená
Je veux parler!
escrever pra viver!
Ideo adolescentulæ dilexerunt te!
(come with me, and be my love!)
(be cause, because)
(tomorrow is another day!)
(everyday!)
(i need you, and you need me)
Ego flos campi
Et ilium convalium
Veni, dilecte mi egrediamur in agrum
Commoremur in villis
Umbilicus tuus crater tornalitis,
Numquam indigens poculis!
Venter tuus sicut acervus tritici
Non te occidere.
volo enim vos vivere
sic non possum tecum vivere
eu te amo, me considere.
Tenho medo: pai, filho, Espírito Santo
Santa Teresa, quem me rói tanto!
por ti eu danço e canto!
um dia vou pra aí
curtir o teu Havaí
comer um açaí
pra rir
e ir.
a ti
desejo
meu
carinho.
manda buscar outro, linho ninho
no Piauí.
paira uma lua azul
a mesma praia blue
para ir ao luar da Lu
Sob a palmeira neon
Danço nu, ah, como é bom
No litoral tropical
além do bem e do mal
Sei que gostas do bigodudo
Belchior, Nietzsche, diz tudo
por que eu existo?
será eu o anticristo?
Mas Ele está morto
como no torno do meu canto torto
E blues lamente comigo
sentindo o sinal terminal
ainda falta o artigo
da genealogia da moral
Do romano, ufano, de ano em ano
anos medianos por baixo dos panos
puritanos, ciganos que vem do oceano
todos humanos, demasiado humano.
Todo mundo sabe, todo mundo vê
Que os homens vão dizer
que a vida é dura, incompleta, Claude Monet
na dureza do proceder do alvorecer
pra quem não fez a guerra
e nem quer vestibular
pra quem tem a carteira de terceira, me erra
ou pra quem não fez o serviço militar!
(contra o lixo nuclear!)
pra quem amasse a mão da alegria
pra quem amassa o pão da poesia
na tristeza, na alegria; na noite, no dia
e eu vou rimando, buscando destaque
distante do inferno eterno
inspirações de Olavo Bilac
Babilônia, Dante, terno, Erno.
será que um dia serei encontrado
ou quem sabe abandonado? no medo nado
e nadando eu vou vendo, meia volta volver
medo, medo, medo, medo, medo, medo vou ver.
(doze medos Alexandrinos, finos!)
pra quê rimar?
se o que eu quero é falar:
do Anil e do Grená
Je veux parler!
escrever pra viver!
Ideo adolescentulæ dilexerunt te!
(come with me, and be my love!)
(be cause, because)
(tomorrow is another day!)
(everyday!)
(i need you, and you need me)
Ego flos campi
Et ilium convalium
Veni, dilecte mi egrediamur in agrum
Commoremur in villis
Umbilicus tuus crater tornalitis,
Numquam indigens poculis!
Venter tuus sicut acervus tritici
Non te occidere.
volo enim vos vivere
sic non possum tecum vivere
eu te amo, me considere.
Tenho medo: pai, filho, Espírito Santo
Santa Teresa, quem me rói tanto!
por ti eu danço e canto!
um dia vou pra aí
curtir o teu Havaí
comer um açaí
pra rir
e ir.
a ti
desejo
meu
carinho.
manda buscar outro, linho ninho
no Piauí.
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