

Gabriel Albuquerque
Um jovem escritor, agricultor e ceifador da minha existência.
2001-04-10
4609
1
3
Soneto de Bordel, de Gabriel para Bel
O pecado nativo é simplesmente estar vivo
É querer respirar, o remanso do poeta agora
Traz-se um crime atroz, cruel e negativo
Se se pudesse, o espírito que chora
Que a terra te seja leve, Bel fugitivo
Tu que pesaste tão pouco sobre ela outrora
Deveras pesar, assim, tão parado e ativo
Uruguai, minas não há mais, mundo afora
Perfídia és, tu, ó Coração Selvagem venusto
No Exílio duradouro, vulto oculto no culto
Bel, se tu te vais, como ficam os carnavais?
Sujeito de Sorte, vede o que lhe é justo e adusto
Tu, Bel, deixa-nos teu galardão mediante ao tumulto
Mas não vos acanhes, jovens, seus versos são atemporais.
É querer respirar, o remanso do poeta agora
Traz-se um crime atroz, cruel e negativo
Se se pudesse, o espírito que chora
Que a terra te seja leve, Bel fugitivo
Tu que pesaste tão pouco sobre ela outrora
Deveras pesar, assim, tão parado e ativo
Uruguai, minas não há mais, mundo afora
Perfídia és, tu, ó Coração Selvagem venusto
No Exílio duradouro, vulto oculto no culto
Bel, se tu te vais, como ficam os carnavais?
Sujeito de Sorte, vede o que lhe é justo e adusto
Tu, Bel, deixa-nos teu galardão mediante ao tumulto
Mas não vos acanhes, jovens, seus versos são atemporais.
272
0
Mais como isto
Ver também