

Cedric Constance
Nas entrelinhas de minha poesia,
Me faço rei em meu universo,
Mesmo que seja de fantasia.
- Cedric Constance
(Heterônimo).
1994-07-21 Uruguaiana
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O POETA SUICIDA
Abro cortes profundos que marcam a pele,
Ferindo a carne, já tanto cansada dos lamúrios...
Contemplo o sangue rubro que jorra e expele,
O fim anuncia-se entre gemidos e murmúrios.
Minhas dores vertem e escorrem sob o chão,
Impregnadas no meu sangue, já coagulado.
Ao poucos, diminuem as batidas do coração,
E meus olhos negros e tristes, estão fechados.
Oh, mamãe, me perdoe por ter sido tão fraco,
Mas agora, encontrei a paz que tanto busquei...
Não chore sobre meu cadáver pálido e fresco...
Por tanto tempo andei cego e perdido na vida,
Só em meio as brumas... O amor não avistei...
Deus há de recolher a alma dum poeta suicida...
- Cedric Constance
Ferindo a carne, já tanto cansada dos lamúrios...
Contemplo o sangue rubro que jorra e expele,
O fim anuncia-se entre gemidos e murmúrios.
Minhas dores vertem e escorrem sob o chão,
Impregnadas no meu sangue, já coagulado.
Ao poucos, diminuem as batidas do coração,
E meus olhos negros e tristes, estão fechados.
Oh, mamãe, me perdoe por ter sido tão fraco,
Mas agora, encontrei a paz que tanto busquei...
Não chore sobre meu cadáver pálido e fresco...
Por tanto tempo andei cego e perdido na vida,
Só em meio as brumas... O amor não avistei...
Deus há de recolher a alma dum poeta suicida...
- Cedric Constance
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Uma relíquia este poema pranto, a esperança a fugir e escolhos impossível alcançar o tão desejado e nobre sentimento «amor».
23/janeiro/2019