

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Vida&poesia *
Em meio a muitos, alguém me pergunta:
Você, é poeta?
Poeta? Não sei... Pode ser... Talvez, não...
O que é preciso para ser? Apenas ter coração?
E para não ser, que preciso? Ter um pouco de juízo?
Talvez o amor que eu sinta, extravase do meu peito,
E se espalhe mundo afora, mas nisso não posso dar jeito.
Talvez um pouco de louco, me faça sentir a paixão,
E esse sentir me afete, me tire um pouco a razão.
Mas amo esse sentimento, que faz sofrer e afaga,
Que é como respirar fundo, com o rosto imerso na água.
Talvez eu sinta as dores, que afetam a humanidade,
Talvez eu viva horrores, talvez eu viva a bondade.
Ou que sinta a paz, que mora sob a luz da lua,
Quem sabe essa luz seja linda, e more ali, na outra rua.
Pode ser que meus ouvidos, não ouçam as mesmas canções,
E se prestem a ouvir, somente as que trazem emoções.
E que eu veja a beleza, até na imagem da guerra,
E assim eu sinta pureza, nos corpos cobertos de terra.
Talvez eu ignore a tristeza, e veja somente a alegria,
Quem sabe eu ande apenas, em busca da sabedoria.
Talvez não seja poeta... Apenas leve ao papel,
Um pouco do escuro do inferno, um pouco do azul deste céu.
Você, é poeta?
Poeta? Não sei... Pode ser... Talvez, não...
O que é preciso para ser? Apenas ter coração?
E para não ser, que preciso? Ter um pouco de juízo?
Talvez o amor que eu sinta, extravase do meu peito,
E se espalhe mundo afora, mas nisso não posso dar jeito.
Talvez um pouco de louco, me faça sentir a paixão,
E esse sentir me afete, me tire um pouco a razão.
Mas amo esse sentimento, que faz sofrer e afaga,
Que é como respirar fundo, com o rosto imerso na água.
Talvez eu sinta as dores, que afetam a humanidade,
Talvez eu viva horrores, talvez eu viva a bondade.
Ou que sinta a paz, que mora sob a luz da lua,
Quem sabe essa luz seja linda, e more ali, na outra rua.
Pode ser que meus ouvidos, não ouçam as mesmas canções,
E se prestem a ouvir, somente as que trazem emoções.
E que eu veja a beleza, até na imagem da guerra,
E assim eu sinta pureza, nos corpos cobertos de terra.
Talvez eu ignore a tristeza, e veja somente a alegria,
Quem sabe eu ande apenas, em busca da sabedoria.
Talvez não seja poeta... Apenas leve ao papel,
Um pouco do escuro do inferno, um pouco do azul deste céu.
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