Terra Perfeita
I
Hoje estava a andar e pensar nos problemas da vida;
Um poema não veio e há tempos não vem.
Todos em torno de mim são convictos;
E eu apenas um bloco andante no meio dos homens;
Todos em torno de mim são massivos e absolutos.
E eu apenas nada e vazio;
Apenas uma folha em branco esperando para ser escrita.
II
O céu roxo alaranjado tornou-se escuro. Os livros de rima, tão poucas rimas
As métricas e sonetos; o conceito esquecido.
Nasci imperfeito, mas como eu sonho com uma vida perfeita,
Onde os males não existam, onde meu amor seja eterno,
Onde meu peito não doa.
III
Sonho todos os dias com uma terra perfeita, numa rima perfeita
Num poema perfeito, mas todos os dias me mostram que sou imperfeito.
Todos os dias são pensamentos jogados ao vento.
Entre os bairros e ruas, pessoas eu vejo, os rostos eu vejo
suas dores, eu sinto, por isso não posso ser estático perante a dor
ao fim eu sou por sentir e me pôr nos sapatos alheios, nas roupas alheias
nas alegrias fugazes, nos sorrisos d’outrem.
IV
Estamos presos em bolhas de ego e egos inflados
Nas ruas, eles querem mudança
As bocas debatem os temas, de como viver nossas vidas, os melhores sistemas,
Mas tão pouco sabem o que querem.
Hoje estava a andar e pensar nos problemas da vida;
Um poema não veio e há tempos não vem.
Todos em torno de mim são convictos;
E eu apenas um bloco andante no meio dos homens;
Todos em torno de mim são massivos e absolutos.
E eu apenas nada e vazio;
Apenas uma folha em branco esperando para ser escrita.
II
O céu roxo alaranjado tornou-se escuro. Os livros de rima, tão poucas rimas
As métricas e sonetos; o conceito esquecido.
Nasci imperfeito, mas como eu sonho com uma vida perfeita,
Onde os males não existam, onde meu amor seja eterno,
Onde meu peito não doa.
III
Sonho todos os dias com uma terra perfeita, numa rima perfeita
Num poema perfeito, mas todos os dias me mostram que sou imperfeito.
Todos os dias são pensamentos jogados ao vento.
Entre os bairros e ruas, pessoas eu vejo, os rostos eu vejo
suas dores, eu sinto, por isso não posso ser estático perante a dor
ao fim eu sou por sentir e me pôr nos sapatos alheios, nas roupas alheias
nas alegrias fugazes, nos sorrisos d’outrem.
IV
Estamos presos em bolhas de ego e egos inflados
Nas ruas, eles querem mudança
As bocas debatem os temas, de como viver nossas vidas, os melhores sistemas,
Mas tão pouco sabem o que querem.
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