Sonho
Lembro-me das meninas da rua, que viviam na Cohab
Da ânsia que sentia antes da briga de barro
Do campo onde brincávamos e sorriamos da vida
Todos os dias ensolarados
Os dias mais tristes não eram nublados
Nos dias de chuva era diversão
Lá no campo onde brincávamos
Era lama marrom e chão molhado sob nossos pés
Caíamos, corríamos, brincávamos e vivíamos.
Hoje não sinto mais isso, apenas um vazio.
Vejo os dias cinza e pálidos
Fracos e débeis pelo temor do futuro
Vejo pessoas vivas por fora, e mortas por dentro.
Vejo antônimos completando-se
Dinheiro e amor!
Lá na Cohab, onde o sol raiava e o galo cantava
As tardes eram roxas cor de céu
Os dias eram frescos
Nas manhãs, ia ao colégio.
Nas tardes brincava no campo.
Lembro-me das caras e cores que moravam ao lado.
No alto do dia em sua varanda
Ela vinha me ver com seu sorriso de todos os dias
Eu, ingênuo, nunca percebi.
Nos dias de hoje tenho medos, vícios e aflições.
Incertezas que sinto
Que dominam minha vida
Não reconheço a mim mesmo
E nem quero, eu quero sonhar.
Questiono a Deus
“Por que me pôs aqui? “
Se sabes que morrem, sofrem e temem
Onde não posso fugir
Onde iludo-me com ideias e sonhos
Que já estão mortos.
A modernidade é incerta
E também somos nós
Por isso matamos por dinheiro
Vivemos por amor
E fingimos que amamos.
Mataram-nos!
E venderam nossos sonhos
Mas nossos sonhos de consumo são voltar para infância
Da ânsia que sentia antes da briga de barro
Do campo onde brincávamos e sorriamos da vida
Todos os dias ensolarados
Os dias mais tristes não eram nublados
Nos dias de chuva era diversão
Lá no campo onde brincávamos
Era lama marrom e chão molhado sob nossos pés
Caíamos, corríamos, brincávamos e vivíamos.
Hoje não sinto mais isso, apenas um vazio.
Vejo os dias cinza e pálidos
Fracos e débeis pelo temor do futuro
Vejo pessoas vivas por fora, e mortas por dentro.
Vejo antônimos completando-se
Dinheiro e amor!
Lá na Cohab, onde o sol raiava e o galo cantava
As tardes eram roxas cor de céu
Os dias eram frescos
Nas manhãs, ia ao colégio.
Nas tardes brincava no campo.
Lembro-me das caras e cores que moravam ao lado.
No alto do dia em sua varanda
Ela vinha me ver com seu sorriso de todos os dias
Eu, ingênuo, nunca percebi.
Nos dias de hoje tenho medos, vícios e aflições.
Incertezas que sinto
Que dominam minha vida
Não reconheço a mim mesmo
E nem quero, eu quero sonhar.
Questiono a Deus
“Por que me pôs aqui? “
Se sabes que morrem, sofrem e temem
Onde não posso fugir
Onde iludo-me com ideias e sonhos
Que já estão mortos.
A modernidade é incerta
E também somos nós
Por isso matamos por dinheiro
Vivemos por amor
E fingimos que amamos.
Mataram-nos!
E venderam nossos sonhos
Mas nossos sonhos de consumo são voltar para infância
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