

Frederico de Castro
Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
1961-06-20 Bolama
305962
6
35
Assim no céu como na terra

Esconde-se no horizonte longínquo
Uma abreviada luminescência perpétua
Adorna todas as insinuantes palavras ainda
Que dementes mui solidariamente proeminentes
No céu e na terra espelham-se azuis
Absurdamente divergentes e até colidem
Com tantos cumulonimbus vadiando indolentes
Quais frugais aguaceiros caindo sempre incontinentes
Frederico de Castro
167
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org