Carine

Carine

1995-04-18
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Prémios e Movimentos

Jabuti 1995Poesia Concreta

Alguns Poemas

A morte

A chuva cai sobre o chão lá fora

Sons encantadores eu ouço

De leve a me surpreender sua voz me afaga

De belas palavras a lindos toques
recordados

Saudade, que falta me faz

Três anos já faz e eu por dentro morro pela
ausência

E o abraço que eu ainda espero?

Cadê minha vida? Vejo apenas você

Minha doce ilusão de realidade

Minha doce vida em morte

Como te quero e espero

Cadê você? Cegaram-me

Sinto as lagrimas e não posso para-lás

Oh, querido sangue que de dor escorre do
coração

Mataram-me. E você nem sequer apareceu para
me salvar

Cadê você que há muito a morte o levou

Cadê o amor que nos salvaria

Minha saudade é agora um abraço divino

Nunca te vi tão lindo

Deslumbrante

Abraço-te forte abraça-me ainda mais

Correndo em nuvens

Voando entre estrelas

Imortais nós

Que lindo poder ver-te novamente

Serenamente de perto

Mais e mais penso, quero

Cadê você? Devolveram-me a visão

Posso ver nossas fotos

As mais belas lembranças de amor

Ah, amor, por quê?

Havia de ser você?

Por que eu, eu que queria tanto você e não
ter-te em braços?

Oh, Deus, por que o amaste e o levaste de
mim pra tão perto de ti?

Encontro-me nos melhores lugares de nossas
vidas

Recordando-me daqueles todos momentos
juntos

Por que foram tão rápidos? São tão
silenciosos e tristes, pois, você não está aqui

A lua vem a mim

Posso vê-la do alto da ponte. Aquela ponte
que costumávamos sentar

A água entra em minha garganta, congela
meus sentidos, enfia-se em meus ouvidos

Já não vejo nada.

Antes que possa abrir meus olhos posso
sentir aquela mão que me abraçava nas noites

Sinto e como amo esse afago, só nós sabemos

Posso amar-te enlouquecidamente novamente

Posso ter-te os dias todos, estamos na
eternidade.
marcburnier
UM NOTÁVEL TEXTO DE SUA AUTORIA Boa tarde, Carine Li seu texto “A morte que me matou” publicado no site “ESCRITAS.ORG” e gostei bastante de sua forma de se expressar. Você é uma pessoa que sabe o que, e do que está falando. E olhe que esta arte de fazer versos é competência para uns poucos privilegiados. Mesmo sendo agente literário, e prestando serviços para várias editoras, recentemente publiquei alguns de meus escritos em uma antologia produzida pela Editora Palavra é Arte. O sistema que eles utilizam para o edição de livros é algo inédito. Nós autores não gastamos nada com produção da obra. Os exemplares nos são disponibilizados no sistema de venda consignada. Isto quer dizer que se alguns exemplares não forem vendidos, podemos devolvê-los, e estes serão doados a bibliotecas públicas e presídios, inclusive das cidades onde moramos. Como gostei muito da forma como você escreve, pedi permissão à editora para convidar você e mais oito outros autores, para participarem de uma das próximas edições. Se um de seus objetivos quanto à Literatura é ter seus textos publicados em forma de livro impresso, acredito que esta seja uma boa oportunidade. Por isto peço permissão para que façam contato com você e lhe enviem o material referente à publicação. Vale a pena ainda salientar que não possuo vínculo com nenhuma editora, uma vez que meus serviços são patrocinados pela Fondation Alliance Française, fundação francesa de apoio à cultura. Se for dar resposta a esta minha mensagem, gostaria de pedir-lhe que, por gentileza, envie sua resposta para o meu e-mail pessoal que é este: agenteliterarioburnier57@yahoo.com Um abraço fraterno, Marc Burnier
13/junho/2018

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