Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Neste infinito paradoxo ausenta-se a lógica e a antítese Dos silêncios paralelísticos, linguísticos e tão contraditórios Resta à intuição lúcida e incoerente redesenhar as mesmas Discrepâncias contidas em tantas palavras impugnadas e irreverentes
Neste infinito paradoxo a convexidade de um eco plana à superfície De mil centímetros espelhados no imaginário do tempo real e perplexo Abaulado cada segundo esconde-se no meio de intrincados uivos unisexos São como projeções ortogonais planando na verticalidade dos desejos em anexo