

Luciana
Luciana A.Schlei ganhou primeiro lugar no saral de poesias Carla mosele em 2009,sempre foi tocada pela melancolia peculiar das noites sem fim. Desde jovem, descobriu sua vocação para a poesia, transformando suas angústias vampíricas em versos encantadores que ecoavam além dos muros sombrios de seu coração noturno.
1992-06-01 Irati /Paraná
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Gatinho na Chuva
Na chuva fria e implacável, um gatinho se encolhe,
Seu pelo outrora macio, agora molhado e frio.
Ele olha para o céu cinzento, seus olhos brilham,
Um pedido silencioso por abrigo, por um toque gentil.
Ele sente a dureza do concreto sob suas patas,
O frio se infiltrando em seus ossos.
Ele anseia pelo calor de um lar, pelo som suave de vozes,
Mas tudo o que ele ouve é o rugido da cidade, o sussurro das folhas.
Ele vê as pessoas passarem, envoltas em seus casacos,
Indiferentes à sua presença, alheias à sua dor.
Ele mia para eles, um som quase inaudível,
Mas eles continuam andando, perdidos em seus próprios mundos.
Ele sonha com dias mais quentes, com noites tranquilas,
Com o ronronar suave de sua mãe, com o brincar de seus irmãos.
Mas esses são apenas sonhos, ecos de um tempo que se foi,
Agora, tudo o que resta é a chuva, e a solidão.
Mas mesmo na escuridão, há uma centelha de esperança,
Um desejo de dias melhores, um anseio por amor.
Pois ele é um gato, e em seu coração pequeno e valente,
Há a força para sobreviver, para encontrar um novo começo.
Seu pelo outrora macio, agora molhado e frio.
Ele olha para o céu cinzento, seus olhos brilham,
Um pedido silencioso por abrigo, por um toque gentil.
Ele sente a dureza do concreto sob suas patas,
O frio se infiltrando em seus ossos.
Ele anseia pelo calor de um lar, pelo som suave de vozes,
Mas tudo o que ele ouve é o rugido da cidade, o sussurro das folhas.
Ele vê as pessoas passarem, envoltas em seus casacos,
Indiferentes à sua presença, alheias à sua dor.
Ele mia para eles, um som quase inaudível,
Mas eles continuam andando, perdidos em seus próprios mundos.
Ele sonha com dias mais quentes, com noites tranquilas,
Com o ronronar suave de sua mãe, com o brincar de seus irmãos.
Mas esses são apenas sonhos, ecos de um tempo que se foi,
Agora, tudo o que resta é a chuva, e a solidão.
Mas mesmo na escuridão, há uma centelha de esperança,
Um desejo de dias melhores, um anseio por amor.
Pois ele é um gato, e em seu coração pequeno e valente,
Há a força para sobreviver, para encontrar um novo começo.
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