Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Com uma escuridão perfeitamente simétrica Aquele breu sangrando na noite tão tétrica Deixa sem métrica este verso repleto de Palavras absurdamente histéricas
Vai além a enterrar todo este silêncio Sem fronteiras…tão cadavérico, que a noite Pintada com escuridões coléricas, embriaga-se Nas minhas emoções férteis…quase estratosféricas
No epicentro da madrugada a luz mortiça empoleirada Nos castiçais da saudade, deixa prevaricar cada Caricia despoletada pelo sabor de um sonho pacificado
O todo é apenas a parte das memórias fechadas quais Relíquias escondidas no baú das lembranças aninhadas na Noite que desperta sob o domínio da solidão tão acanhada