

mgenthbjpafa21
Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.
1965-05-01 Vitória, Porto
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8
Ergam suas vozes (a quatro mestres)
Aos distintos metafísicos cabrões que tornam a vida
Mais complicada, como um permanente teste,
Aqui declaro estar a ouvir quatro mulheres
Como uma cota de malha de Teflon, que me veste,
E o seu escudo, os espíritos de África mãe,
O um, Oxalá Xangô, o vodu da Louisiane, a oração de S. Jorge Guerreiro,
O meu espírito inquebrável,
Norah Jones, Katie Melua, Diana Krall, Melody Gardot,
A Vós vos invoco, em adição,Taylor Momsen, Maria Brink, Lzzi Hale,
Ergam suas vozes e ensurdeçam
Walt Whitman e James Joyce.
Que não quero que ouçam meus devaneios
O Rui Barbosa, Antero de Quental, Joâo de Deus poderia,
Whitman and Joyce despertam uma inquietude
Uma noção de Inferioridade de pretensa servitude,
Not Yeats or Les jeune Rimbaud et Verlaine,
Ni Mallarmé que j'ai eu le plaisir d'écouter
La simplicité de Simone Sophie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir
Son nom une cadence si belle...
Repito que estou em língua portuguesa,
Tal como recriei o que era atuação num filme pornô,
A imagem de que a educação que me deram,
Desci mesmo dela, pelas traseiras da casa,
Uma figura que o poeta usa no S. João dos outros,
Eu derrubei o que a ética a moral o temor paternal reverencial,
O temor maternal,
Bem real e mensurável em colheres de pau e pratos atirados,
A minha inibição é agora só para mim uma teimosia
Pois eu posso dar-me nu sem dúvida nem culpa
Além da culpa de ter culpa que sempre nos consome.
Evolui, tornei-me algo bem humano e todavia atípico
Algo complicado e no mínimo criptico...ossos cansados.
Falo e ouço os que me querem convencer quando quero ou posso
Assisto a todas as lições quando há horizonte e
Essa linha imaginária que separa a terra e os oceanos
E lança no céu todos os enganos destes anos,
E agora, mal ou bem, tenho que fazer mal feito,
Ridícula incompetência, psicológica reverência,
Tudo o que deveria
Vou terminar um dia.
Se eles não desistem
Baixarei os braços cansados?
Como o Piano Concerto N°1, Op.23
The show must go on….
O sentido não é obtido por Dark or bright arts
E as grandes Mozzarella de Bufala, abençoadas,
Sei que começo a saber o que é fome.
Fome e dentes e dentes e mandíbulas
Onde os
Fascistas se
Encontram com
Os Marxistas
Todos cumprindo a sua história como forma de ser humano
Pescador não,
Predador inclemente,
Sino, repinar de silêncio
Mente nem.
Sempre demente.
Mostra a teu amor se o houver
Meses de cais sem vento nas Velas
Ou vento ou desalento
Vilões vestidos nos nossos roupões.
PS
Versos duos, finais do Mar Português...
O que discordo como uma imagem truncada de algo que era temido e ora abrigo,
Como a Lua, onde espelhou a terra, um satélite único em propriedades,
E todavia morto e seco, frio, cratera desenhado, um campo desbaratado de milhões,
De crateras um dia feitas abrigos, quem diria, nossa casa um próximo dia...
Não há relação entre a fecundidade do mar e a beleza vazia e perigosa de uma película,
Que além da troposfera se dilui, que é a magnetosfera a protetora,
Que a ambígua dualidade é sempre uma verdade para os Protágoras do mundo,
Como esse poeta que é, e que hoje na minha admiração confundo
Com aquele amigo do Esteves sem metafísica, nem tanta sapiência da física.
Restam as musas, tágides, nunca saberei, de vossas vozes e pessoas, isso sei.
Obrigado por tudo o que vos tomei.
Mais complicada, como um permanente teste,
Aqui declaro estar a ouvir quatro mulheres
Como uma cota de malha de Teflon, que me veste,
E o seu escudo, os espíritos de África mãe,
O um, Oxalá Xangô, o vodu da Louisiane, a oração de S. Jorge Guerreiro,
O meu espírito inquebrável,
Norah Jones, Katie Melua, Diana Krall, Melody Gardot,
A Vós vos invoco, em adição,Taylor Momsen, Maria Brink, Lzzi Hale,
Ergam suas vozes e ensurdeçam
Walt Whitman e James Joyce.
Que não quero que ouçam meus devaneios
O Rui Barbosa, Antero de Quental, Joâo de Deus poderia,
Whitman and Joyce despertam uma inquietude
Uma noção de Inferioridade de pretensa servitude,
Not Yeats or Les jeune Rimbaud et Verlaine,
Ni Mallarmé que j'ai eu le plaisir d'écouter
La simplicité de Simone Sophie Ernestine Marie Bertrand de Beauvoir
Son nom une cadence si belle...
Repito que estou em língua portuguesa,
Tal como recriei o que era atuação num filme pornô,
A imagem de que a educação que me deram,
Desci mesmo dela, pelas traseiras da casa,
Uma figura que o poeta usa no S. João dos outros,
Eu derrubei o que a ética a moral o temor paternal reverencial,
O temor maternal,
Bem real e mensurável em colheres de pau e pratos atirados,
A minha inibição é agora só para mim uma teimosia
Pois eu posso dar-me nu sem dúvida nem culpa
Além da culpa de ter culpa que sempre nos consome.
Evolui, tornei-me algo bem humano e todavia atípico
Algo complicado e no mínimo criptico...ossos cansados.
Falo e ouço os que me querem convencer quando quero ou posso
Assisto a todas as lições quando há horizonte e
Essa linha imaginária que separa a terra e os oceanos
E lança no céu todos os enganos destes anos,
E agora, mal ou bem, tenho que fazer mal feito,
Ridícula incompetência, psicológica reverência,
Tudo o que deveria
Vou terminar um dia.
Se eles não desistem
Baixarei os braços cansados?
Como o Piano Concerto N°1, Op.23
The show must go on….
O sentido não é obtido por Dark or bright arts
E as grandes Mozzarella de Bufala, abençoadas,
Sei que começo a saber o que é fome.
Fome e dentes e dentes e mandíbulas
Onde os
Fascistas se
Encontram com
Os Marxistas
Todos cumprindo a sua história como forma de ser humano
Pescador não,
Predador inclemente,
Sino, repinar de silêncio
Mente nem.
Sempre demente.
Mostra a teu amor se o houver
Meses de cais sem vento nas Velas
Ou vento ou desalento
Vilões vestidos nos nossos roupões.
PS
Versos duos, finais do Mar Português...
O que discordo como uma imagem truncada de algo que era temido e ora abrigo,
Como a Lua, onde espelhou a terra, um satélite único em propriedades,
E todavia morto e seco, frio, cratera desenhado, um campo desbaratado de milhões,
De crateras um dia feitas abrigos, quem diria, nossa casa um próximo dia...
Não há relação entre a fecundidade do mar e a beleza vazia e perigosa de uma película,
Que além da troposfera se dilui, que é a magnetosfera a protetora,
Que a ambígua dualidade é sempre uma verdade para os Protágoras do mundo,
Como esse poeta que é, e que hoje na minha admiração confundo
Com aquele amigo do Esteves sem metafísica, nem tanta sapiência da física.
Restam as musas, tágides, nunca saberei, de vossas vozes e pessoas, isso sei.
Obrigado por tudo o que vos tomei.
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