O amor e Basquiat
Linda e iridescente meia noite,
por onde finge se esconder ?
Há ainda tantos castigos por viver,
que a pele as suspira e,
as horas inertes e soltas surgem na embriagues,
o sentimento em clara decadência peninsular.
Viva mais,
e mais,
e por muito menos,
se amaram
enquanto brindaram seus olhos , enquanto calaram sua voz,
enquanto furtaram seus prazeres,
em penumbra inconsciente.
O Amor que transveste os animais,
e corrompe os corações em profusão.
E quando a manhã rompe a neblina,
os primeiros raios de sol,
afiados como a lâminas,
surgem incólumes,
e remetem o amor e Basquiat,
Constatado a brevidade da vida.