

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
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Versos talhados
Levo em meu peito, versos talhados,
No gume da espada, no rubro da chama!
Calor que arde e transforma em pecados
Desejos que tal como éter se inflamam.
Gravei em Minh ’alma seu nome e seu rosto,
E nem toda uma vida irá apaga-los.
Segredos da mente e do coração,
Pertencem a quem ousar em guarda-los.
Se, na beira do abismo, se vive ou se morre,
E do mal de amar, ninguém nos socorre.
Resta-me então ter o que nunca tive!
Ser a poesia, que envolve a paixão,
Ou a alforria, desta escravidão,
Pois da dor do amor, não se sobrevive...
1863
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