O ofício dolente

Sou só mais um ser ignavo
que no meio da noite pranteia em segredo
A dor que permeia o triste escravo.

Enquimero-me nas peles putrefatas
daqueles que não tem voz
Sentindo a dor que pesa suas omoplatas.

Penso que sinto… nunca saberei
Abraço a desonra do trabalho
de rir-me do rei.

Quem serei?
Não sei
             -O poeta sofre no sofrimento que não lhe pertence
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