

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Da liberdade em ritmo estrito
A liberdade
nunca basta
para medi-la
é preciso a prática
e um tempo de tanto
que lhe invada.
A liberdade
não medra à meias
como roçado
antes é planta avessa
a qualquer arado
é coisa tanta de gente
e se contém aos saltos
A liberdade
nunca basta
não há metros de si
pelas calçadas
a liberdade é sempre
inominada
A liberdade
não se mata
sempre lhe sobram léguas
em cada alma.
nunca basta
para medi-la
é preciso a prática
e um tempo de tanto
que lhe invada.
A liberdade
não medra à meias
como roçado
antes é planta avessa
a qualquer arado
é coisa tanta de gente
e se contém aos saltos
A liberdade
nunca basta
não há metros de si
pelas calçadas
a liberdade é sempre
inominada
A liberdade
não se mata
sempre lhe sobram léguas
em cada alma.
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