AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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Poema de manhã e luta

nem toda manhã é absurda
tirante o jeito da vida

e a solidão de quem luta
 
manhãs nunca serão bandeiras
mas um tempo definido

na vontade de quem queira
 
e o tempo nem se ajusta
ao que quero manhã

num tempo de culpas
 
 
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