clarissabsantana
Há aquela angústia perene em minh'alma de poeta. E eis que vãs filosofias não preenchem a utopia. E eis que versos não satisfazem almas sedentas de prosa…
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Poeta Morta
Há aquela angústia perene em minh’alma de poeta.
E eis que vãs filosofias não preenchem a utopia.
E eis que versos não satisfazem almas sedentas de prosa
e rezas não saciam sede de alcoólatras;
o remédio não cura o enfermo auto-etiológico
e a música da vida não abarca sua cor.
E a indignação interdisciplinar perde o colorido quando é abstrata!
Deixa de entreter para ser um fim em si mesma.
E eis que morre a poeta ! Egoísta e pseudo-ascética…
Que não alcança si mesma e nem a Terra.
Que me vale comentar a beleza das flores,
se meus fracos versos não fazem jus à sua existência?
Farão as palavras jus a todo passado que nós “do presente” perdemos?
A existência fará jus algum dia a colorida e
inflamada poesia que não é realidade nem mentira?
E eis que vãs filosofias não preenchem a utopia.
E eis que versos não satisfazem almas sedentas de prosa
e rezas não saciam sede de alcoólatras;
o remédio não cura o enfermo auto-etiológico
e a música da vida não abarca sua cor.
E a indignação interdisciplinar perde o colorido quando é abstrata!
Deixa de entreter para ser um fim em si mesma.
E eis que morre a poeta ! Egoísta e pseudo-ascética…
Que não alcança si mesma e nem a Terra.
Que me vale comentar a beleza das flores,
se meus fracos versos não fazem jus à sua existência?
Farão as palavras jus a todo passado que nós “do presente” perdemos?
A existência fará jus algum dia a colorida e
inflamada poesia que não é realidade nem mentira?
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