Oleína L.

Oleína L.

Bem, eu escrevia poemas jogados nos meus cadernos até que alguém os achou... E agora estou aqui

2001-11-28 Manaus
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Ser e estar

Eu estava errado, e eu sei disso
Mas o que posso fazer?
Senão olhar para o que já foi visto
E dar um retoque de amargo promíscuo

Eu estava incomodado, emaranhado
Nesses pensamentos sem algum dever
Algo que só diria quem estivesse nesse estado
Nesse lugar de delírio, algo que pertence a um derrotado

Do que adianta… O que consta?
O que se pode fazer nesse faz de conta?
Afinal nele só há sofrência além do esperado
Um estado do ser de alguém sem futuro

Se não há futuro,
Por que não olhar no presente?
Este momento que se diz no próprio nome
A dádiva do agora, aquilo que está vigente

Eu lhe digo portanto:
Não há “presente” no agora
Pois o atual é que se faz os sentidos
Com isso eu digo,
É o que faz “ser” os mais sofridos
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