Oleína L.

Oleína L.

Bem, eu escrevia poemas jogados nos meus cadernos até que alguém os achou... E agora estou aqui

2001-11-28 Manaus
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Um breve sopro

A quem mais poderia me dirigir
Se não para aquela pessoa
Que simplesmente me atordoa
No momento que a vejo vir

Vagueando estou eu, sem perspectiva
Sem nenhuma pista
Com falta de iniciativa
Relembrando aquela gentileza

Não havia o que fazer,
Era isso que me fez ceder

Entendo minha posição
Assim como sua situação
Mas prefiro continuar tentando
Com esse interno objetivo

Por isso, nesse momento eu digo
Quero ser egoísta
E também otimista
Eu quero viver isso

Mas ainda sim entendo a liberdade
Com isso a sua parte
Porém insistente vou continuar
E o meu lado irei-lhe apresentar

Não há o que fazer
É esse sopro que quero exercer

Não que seja turbulento
Como uma tormenta

Ou tão leve quanto a brisa

Mas que ao menos seja algo

Que você perceba...
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