TRISTEZA
Os meus olhos entristecem-me de negro
No meu rosto me revejo e me integro.
A tristeza de um mar profundo de solidão
Em que mergulho só, naquela vastidão
Lembra um vago e triste olhar na escuridão.
Triste fica o meu coração quase parado
Por amor do que nunca foi amado
Por paixão do que nunca foi apaixonado.
Não quero mais viver nesta tristeza vivida
Neste mar atormentado que me convida
A navegar numa dura melancolia descabida.
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