

José António de Carvalho
José António Ribeiro de Carvalho, nasceu a 26 de janeiro de 1964, na freguesia de Vermoim, onde reside.
Sempre teve gosto pela leitura e pela escrita.
Autor dos livros de poesia e fotografia "Sente, Logo Vives e Sonhas"
da História Infantojuvenil "O PATINHO JIMI".
Participou em mais de cinco dezenas de Antologias e Coletâneas poéticas.
Os seus poemas abordam temáticas diversificadas, mas predominam os poemas de amor, amizade e sensuais.
1964-01-26 Vermoim, Vila Nova de Famalicão
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OS FRACOS
(Coletânea MIMOS DE MARÇO - 2020)
OS FRACOS
Os fracos são aqueles
em que o amor não lhes entra
nem preenche o âmago.
Aqueles em que as suas árvores
não despontam primaveras.
Aqueles em que as flores
não desabrocham, nem frutificam docemente.
Fracos, são os que se abstêm de ver
de sentirem o Sol entrar-lhes bem dentro
até furar os confins da sua alma
iluminando-os e fecundando-os.
Fracos, são os que se estendem
nas águas do rio e adormecem profundamente
deixando-se levar pela corrente,
E que não olham para os mistérios da vida
que acontecem nas margens,
onde crescem belas flores e árvores frondosas.
Que não são capazes de lutar contra a sua corrente frouxa
e apreciarem a beleza do que acontece no seu leito
onde a vida deve crepitar, definir-se e crescer pujante.
José António de Carvalho, 25-novembro-2019
OS FRACOS
Os fracos são aqueles
em que o amor não lhes entra
nem preenche o âmago.
Aqueles em que as suas árvores
não despontam primaveras.
Aqueles em que as flores
não desabrocham, nem frutificam docemente.
Fracos, são os que se abstêm de ver
de sentirem o Sol entrar-lhes bem dentro
até furar os confins da sua alma
iluminando-os e fecundando-os.
Fracos, são os que se estendem
nas águas do rio e adormecem profundamente
deixando-se levar pela corrente,
E que não olham para os mistérios da vida
que acontecem nas margens,
onde crescem belas flores e árvores frondosas.
Que não são capazes de lutar contra a sua corrente frouxa
e apreciarem a beleza do que acontece no seu leito
onde a vida deve crepitar, definir-se e crescer pujante.
José António de Carvalho, 25-novembro-2019
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