Polografia
Eu, quando às vezes sinto como açoite
Deixar-me o pôr-do-sol soturno e triste,
Contente, miro o céu no azul da noite
E penso num amor que, ao longe, existe.
Eu cuido que jamais me exalte e afoite,
Mas sei que a vida humana não resiste
E a ti da mesma sorte, assim que foi-te
O fado atroz da morte em que dormiste.
Aguardo a grande data intensamente
Na qual eu hei-de ver-te mui contente
E as noites, bem de perto irei tangê-las.
Se Deus quiser na terra a mim punir-me,
Que fique o meu amor pra sempre firme,
Enquanto eu te procuro entre as estrelas.
Deixar-me o pôr-do-sol soturno e triste,
Contente, miro o céu no azul da noite
E penso num amor que, ao longe, existe.
Eu cuido que jamais me exalte e afoite,
Mas sei que a vida humana não resiste
E a ti da mesma sorte, assim que foi-te
O fado atroz da morte em que dormiste.
Aguardo a grande data intensamente
Na qual eu hei-de ver-te mui contente
E as noites, bem de perto irei tangê-las.
Se Deus quiser na terra a mim punir-me,
Que fique o meu amor pra sempre firme,
Enquanto eu te procuro entre as estrelas.
47
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
