

Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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DE QUANDO EU ERA MOÇO
Quando eu era moço
A vida era mais fácil,
Engolia dela até o caroço.
Hoje, sabe-se lá...
Nesse tempo de energia,
Muita dela desprendia
Infernizando a vizinhança,
Com muita galhardia.
Roubava carambola,
Só por roubar mesmo,
Pois se pedisse a dona dava,
Era aventura pular o muro
E pilhar a fruta.
Quanta coisa eu vivi
No quintal da minha avó,
Do primeiro beijo, ainda lembro,
Foi no corredor,
Brincando de pique esconde.
A vida passava ao largo,
Não havia preocupação.
Só em fazer bonito na escola,
Isso era difícil...
O boletim era só um vermelhão.
Nesse tempo tudo era festa,
Matava aula para viajar de trem,
Pequena viagem
De Juiz de Fora a Matias Barbosa,
Esse trem era o Xangai.
Quanta história ainda a contar
Desse tempo de criança,
Tantas travessuras eu já fiz.
Posso dizer com certeza
Que fui um menino feliz.
A vida era mais fácil,
Engolia dela até o caroço.
Hoje, sabe-se lá...
Nesse tempo de energia,
Muita dela desprendia
Infernizando a vizinhança,
Com muita galhardia.
Roubava carambola,
Só por roubar mesmo,
Pois se pedisse a dona dava,
Era aventura pular o muro
E pilhar a fruta.
Quanta coisa eu vivi
No quintal da minha avó,
Do primeiro beijo, ainda lembro,
Foi no corredor,
Brincando de pique esconde.
A vida passava ao largo,
Não havia preocupação.
Só em fazer bonito na escola,
Isso era difícil...
O boletim era só um vermelhão.
Nesse tempo tudo era festa,
Matava aula para viajar de trem,
Pequena viagem
De Juiz de Fora a Matias Barbosa,
Esse trem era o Xangai.
Quanta história ainda a contar
Desse tempo de criança,
Tantas travessuras eu já fiz.
Posso dizer com certeza
Que fui um menino feliz.
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