

MARIA DE FATIMA FERREIRA RODRIGUES
Sou um ser humano em constante construção. Me sinto parte da natureza e a ela vinculada no sentido material e imaterial. Gosto de lidar com as palavras construindo e desconstruindo castelos. Portanto, escrevo como um exercício de compreensão de mim e do mundo.
1957-12-21 Farias Brito - Ceará
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Velejando
Um barco a perder-se de vista me fascina
fico a mirá-lo até que a sua proa se esconda, além do horizonte
Ao ver o céu e o mar em sua pureza
novas rotas e descobertas me guiam
Imagens fazem-se vivas em mim
como fantasias da minha infância
Penso em portos e em paradas
em idas e vindas
em novas descobertas e em novos lugares
Sinto a brisa que adentra às janelas abertas
de uma Geografia que me ressuscita
Imagino diferentes pessoas
Horizontes infinitos somam-se ao meu olhar
Vasto é o mundo de cada um e o de todos nós
Finita é a vida, mas a língua não
Expressar-se é busca
Se faltam palavras nos meus versos
imagine as emoções nas entrelinhas
Nem tudo precisa ser dito
Se o dizer segue aquém
o viver segue além
Me entrego ao ócio.
fico a mirá-lo até que a sua proa se esconda, além do horizonte
Ao ver o céu e o mar em sua pureza
novas rotas e descobertas me guiam
Imagens fazem-se vivas em mim
como fantasias da minha infância
Penso em portos e em paradas
em idas e vindas
em novas descobertas e em novos lugares
Sinto a brisa que adentra às janelas abertas
de uma Geografia que me ressuscita
Imagino diferentes pessoas
Horizontes infinitos somam-se ao meu olhar
Vasto é o mundo de cada um e o de todos nós
Finita é a vida, mas a língua não
Expressar-se é busca
Se faltam palavras nos meus versos
imagine as emoções nas entrelinhas
Nem tudo precisa ser dito
Se o dizer segue aquém
o viver segue além
Me entrego ao ócio.
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