

Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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NÃO DÁ MAIS PARA SEGURAR
Cheguei ao meu limite,
Hoje vou me declarar,
Abrir ao mundo o que sinto,
Dar minha cara para apanhar.
E não quero nem saber,
Se vou ficar marcado,
Se você vai me beijar,
Ou me deixará largado.
Hoje eu grito que te amo,
Não dá mais para segurar,
Eu tô que não me aguento,
Daqui a pouco vou falar.
E não estou te pressionando,
Sou eu mesmo que estou explodindo,
Eu quero mesmo ficar mais leve,
Com esse amor que estou sentindo.
Não ligo para as consequências,
Sei que vamos sofrer um pouco,
Mas não viveremos de aparências,
Pois isso me deixa louco.
Então de hoje não vai passar,
Preciso esse amor externar,
Peço até ao seu pai para te namorar,
Depois que seu marido me atropelar.
Eu aceito qualquer coisa agora,
Mas eu tenho que expressar,
Esse amor que me sufoca,
Como uma mão a me enforcar.
Eu não aguento ficar escondido,
Já estou até dando na pinta,
Eu tenho que me aliviar,
Desse peso que carrego.
E você vai entender,
Quando a caldeira esfriar,
A gente poderá viver,
E a nosso amor se entregar.
Hoje vou me declarar,
Abrir ao mundo o que sinto,
Dar minha cara para apanhar.
E não quero nem saber,
Se vou ficar marcado,
Se você vai me beijar,
Ou me deixará largado.
Hoje eu grito que te amo,
Não dá mais para segurar,
Eu tô que não me aguento,
Daqui a pouco vou falar.
E não estou te pressionando,
Sou eu mesmo que estou explodindo,
Eu quero mesmo ficar mais leve,
Com esse amor que estou sentindo.
Não ligo para as consequências,
Sei que vamos sofrer um pouco,
Mas não viveremos de aparências,
Pois isso me deixa louco.
Então de hoje não vai passar,
Preciso esse amor externar,
Peço até ao seu pai para te namorar,
Depois que seu marido me atropelar.
Eu aceito qualquer coisa agora,
Mas eu tenho que expressar,
Esse amor que me sufoca,
Como uma mão a me enforcar.
Eu não aguento ficar escondido,
Já estou até dando na pinta,
Eu tenho que me aliviar,
Desse peso que carrego.
E você vai entender,
Quando a caldeira esfriar,
A gente poderá viver,
E a nosso amor se entregar.
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