Soneto da Circunspecção

Tua personalidade invectiva
Outrora gozava da prerrogativa
Da minha paz infringir
Do meu sossego atingir
 
Tua forma de velar meias verdades
De ocultar infame imbecilidade
Outrora me provocava furor
Agora,  atesta teu próprio desamor
 
Ah! Quantas vezes me intoxiquei!
De ódio, chorei e me inebriei...
Com o veneno da tua ironia ofídica
 
Mas aprendi que a energia é fluídica
E o que em mim não repercute
Tampouco altera meu azimute.
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