

Ícaro Italo Gomes dos Santos
Ícaro Ítalo Gomes dos Santos,pseudônimo;Italo_poetrix. Descobriu sua paixão por livros ao ler "A árvore Generosa " e desde então tornou-se súdito da palavra poética e busca entender seus conhecimentos através dos caminhos líricos .Nascido em Aquidabã,do agreste Nordestino ,vêm se destacando com seus poemas com temas múltiplos . Atualmente reside em Lauro de Freitas,Bahia . Suas escritas são fisioterapias para a alma .
Purpúrio
Nesse ar puro o purpúrio sem folga do fogo que afoga e nos afaga
E nos afasta
Seu beijo ,
Seria fastígio ou castigo ?
Viver contigo é viver contido
O abranger do abrigo em abraços
O presente escondido numa manhã tão linda
Entregue ao passado de uma noite tão longa
A linha do Horizonte brinda a vinda das linhas da vida
O que te torna mais linda ainda
Não é maquiagem que usa
É como ousa
De short curto com mini blusa
Ou estilo social
Ela sempre usa
A maneira mais romântica e confusa
Petrifica me ao olhar Medusa ....
Nesse rio de purpúrio de flores em seu corpo quente e abraço frio,me induza
Ao afogamento do momento sem pausa
Que no nosso distanciamento sempre exista a lembrança de quando usávamos aliança
Que nunca cortemos as asas ,
Dos sonhos nossos
Somos ,
Um paradoxo do próximo
Se conectados ficamos distantes
Longe verdadeiramente a gente sente que nos amamos
E ,
Já parou para refletir o qual evoluímos no hoje
Por isso nunca podemos esquecer do que veio antes
Mesmo sabendo que o futuro é "inexistivel"
Planejamos cada fruto de uma árvore que nunca brotou e mesmo sendo imaginável
Tornou-se impossível não imaginar junto com você
Espero que nesse momento exato
Você esteja bem
Nem que seja com outro alguém dividindo o mesmo prato
Sei que nem tudo será felicidade
Obstáculos são iguais as ondas do mar
Vem e volta
Por isso aprenda a ser o próprio Oceano
Acreditar que é capaz
São nos intensos contramão da vida
Que transcende a nossa paz
É necessário acreditar no Ser Humano
E eu acredito em você,
Ainda que seu abraço não me dê mais o conforto
Eu sou apenas um cara que escreve sem vaidade
E se eu parar de acreditar na humanidade
Serei apenas um verso qualquer,
Em um livro vívido, porém morto
Nesse ar puro o purpúrio sem folga do fogo que afoga e nos afaga
E nos afasta....