Charlanes Olivera Santos

Charlanes Olivera Santos

Sou Poeta, escritor 2 livros publicados, cineasta diretor de cinema amador, Enxadrista amador-pro jogo Xadrez, Estudo Frances, fui candidato a vereador em 2016, Presidente da ANJOS Associação Nacional dos Jovens Solidários, Trabalhei na Prosoft e Prefeitura da cidade

08/09/1992
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Tempo entre as estrelas

Onde a eternidade respira nas dobras silenciosas do tempo

Aqui em baixo das estrelas onde a noite cria asas... eu busco-te entre as sombras e encontro-te nas chamas do desejo metade sonho, metade ferida

Como Shakespeare, desenrolo o coração num palco onde cada suspiro é rei e cada lembrança sangra em monólogo...

O seu tempo é como na manhã dia intercalado o musgo da noite chuvosa murmura entre as folhas mortas e galhos apodrecendo...

Toda a beleza é breve, e mesmo assim domina por um tempo

E eu perdi-te no perfume escuro da saudade

como o caminho da noite como quem segue uma trilha de luz da lua rasgada sobre a água...

Os deuses nos inveja por se efêmeros como as folhas caída é uma memória tua, amarelada, que insiste em se viva em cada espaços e vou levando em cada passo esquecendo a sua face...

O caminho havia um amor a estrada de instantes...

Em cada sussurra no vento parado estático e sobrepõe a pausa e no doer desgarra em movimentos

E eu sou silêncio mais barulhento que arde em ruído em noite durar onde todo o noite pareço escrever o último verso...

Escuta a noite que desce lenta no véu tecido

pelas mãos de um destino antigo...no incêndio quieto,

um fogo que não tremula e arde inteiro em secreto e em cada faísca reorganizar ao redor da tua ausência... parece costurada nas sombras reconheço a tua silhueta entre murmúrios de uma jovem ao longe como se o destino encontra a própria origem de ferir-me pela janela toda a vez...

O universo dobrar-se diante de um único nome — o teu talvez eu seja o amor o cúmplice da eternidade... sussurro para mim mesmo liturgia da saudade... Em presságio antigo

Há uma escuridão que me conhece pelo nome...

os sons deslizam nas fendas da alma, sua pele e toda textura está lá...como vírus esgalhando nas veias e vasos mais profundos...

Dentro da chama dentro dela tua sombra se move ate na respiração dela lenta, delicada, inevitável, ansiosa o próprio destino dança no ritmo seu... nos suspiros fragmentos teu no amanhecer

é tão nítida você por um instante... prisioneiro feliz condenado voluntário da memória do teu corpo...

Não se explica a ferida que pulsa a lembrança do bálsamo que consola o tormento doce escolheu-me...e antes mesmo de eu existir se curva e costurar por fios escuros e sol não mais alcançará

Por ti é rito da liturgia do amor que atravessa a carne e invoca e desperta espírito adormecido.

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