REENCONTROS E MEDITAÇÃO II
intercalam o prelúdio de um passado repleto
dehistórias, que vagueiam no sentimento,
carregando nos ombros, o estigma do bom e do completo
Sou poema amarrotado, subjugado em códigos e tabus,
de silabas e vogais partidas, por frases de fantasia e avareza
onde o limite é o céu de querubins sem asas e corpos nus!
Talveza vida seja a ignorância,
a insegurança e a incerteza;
Talvez seja tudo e um pouco do nada.
Marcaram-me por desejo por ódio e ganância,
ferraram-mea pele de adjetivos, tecidos pela calada,
morri de ensejo e na paz a minha alma encontrou riqueza.
Não sei se a saudade e emoção me trarão de regresso,
se apenas estarei em pensamentos alados e doloridos,
expiando pecados, voando nas letras do verso,
cavalgando nos silêncios de gestos amestrados,
circundando sombras que perpetuam nos meu ssentidos,
fantasmas do passado que desfilam em sons amordaçados!
João Murty
Escritas.org