

Samuel da Mata
Nasci e cresci pobre, mas não tenho vergonha disso. Sofri na pele as injustiças da pobreza, mas mesmo assim vivi feliz pois não conhecia a sua verdadeira fonte. Saudei heróis forjados na podridão, mas vestidos no linho fino do engodo e da publicidade paga.
1965-10-17 Aracaju
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O JOIO DA JOIA
Descalços e nus ante o espelho
Nada de bom a os acompanhar
Guerras, flagelos e mil pesadelos
É só o que sabem, hoje cultivar
De planos e sonhos, vazia é a vida
Nada de bom conseguem mirar
Exaltam o jasmim mas plantam urtiga
O joio da maldade impregna o ar
Valores trocados, maldita existência
Acabam com a terra, joia milenar
Mesmo não tendo qualquer referência
De um igual paraíso, para se habitar
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