Pedro Olavo II

1958-12-07 São paulo
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O Mosquito



Às vezes sem asa fica

Pois o tapa é certeiro

Despedaça-o inteiro

Pobre do morto, o mosquito



Outras vezes, ele esperto

De supetão antecipa

Voando ele participa

Da frustração do freguês



Mas logo vem o veneno

A luta é desigual

Rouba-lhe energia, a moral

Sem vida jaz o mosquito

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