o poema naquele entardecer

Suspenso;
na memória de que o tempo é feito,
na eternidade de um suave entardecer;
tenho o meu poema perfeito,
nessa tarde em que julguei ver em ti o amor acontecer...



o olhar brilhava-te no corpo irrequieto, 
preso por um sorriso; 
emoldurando toda essa penumbra de luz que te banhava; 
e posso dizer que nessa tarde vislumbrei o paraíso: 
porque tive a exacta noção da imensidão do quanto te amava. 



amava-te! amo-te! amar-te-ei?!... 
que interessa isso para aqui agora!? 
se o tempo da memória é tão eterno que o não contei; 
e não se rege pela simples e corriqueira hora… 



só sei que tenho o meu poema perfeito,
ancorado na imensidão do sonho que és; 
e habitas-me em permanência o peito 
regendo-me os sonhos com a força das tuas marés… 

leal maria (todos os direitos reservados)

lealparaquedista@sapo.pt
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