Dores do mundo
Não sou Bardo nem Menestrel,
gostaria de ser poeta,
quiçá mero trovador,
mas sou um cara maluco
sofrendo as dores do mundo.
No momento atiro palavras,
brinco com os restos do sol,
colho as sobras da lua,
jogo estrelas para o céu,
ouço o canto mudo,
silenciando as dores do mundo.
Não vomito trovões,
nem cuspo as ondas do mar,
não espirro tormentas,
só lanço pétalas ao ar
que cairão em vales fecundos
acariciando as dores do mundo.
Quisera ser adivinho,
achar o Santo Graal
tocar o Santo sudário,
reeditar os mandamentos,
sair do submundo,
apagar as dores do mundo.
Poderia ser alquimista,
ter o toque de Midas,
o elixir da longa vida
eternizaria a humanidade,
e quem sabe curaria ...
todas as dores do mundo.
Mas não sou mago, mágico,
nem mesmo ilusionista,
sou apenas um pseudopoeta
que escreve tudo o que pensa
a respeito das dores do mundo.
Escrevo de forma abstrata,
em outras por metáforas
e até mesmo por parábolas,
e de todas as formas expresso
o medo mais profundo,
acreditar que somos responsáveis
pelas chagas das dores do mundo.
Como sou apenas um mortal,
com ideias contraditórias
e muitos defeitos também,
se não posso mudar o destino,
ao menos não irei aumentar
as feridas das dores do mundo.
gostaria de ser poeta,
quiçá mero trovador,
mas sou um cara maluco
sofrendo as dores do mundo.
No momento atiro palavras,
brinco com os restos do sol,
colho as sobras da lua,
jogo estrelas para o céu,
ouço o canto mudo,
silenciando as dores do mundo.
Não vomito trovões,
nem cuspo as ondas do mar,
não espirro tormentas,
só lanço pétalas ao ar
que cairão em vales fecundos
acariciando as dores do mundo.
Quisera ser adivinho,
achar o Santo Graal
tocar o Santo sudário,
reeditar os mandamentos,
sair do submundo,
apagar as dores do mundo.
Poderia ser alquimista,
ter o toque de Midas,
o elixir da longa vida
eternizaria a humanidade,
e quem sabe curaria ...
todas as dores do mundo.
Mas não sou mago, mágico,
nem mesmo ilusionista,
sou apenas um pseudopoeta
que escreve tudo o que pensa
a respeito das dores do mundo.
Escrevo de forma abstrata,
em outras por metáforas
e até mesmo por parábolas,
e de todas as formas expresso
o medo mais profundo,
acreditar que somos responsáveis
pelas chagas das dores do mundo.
Como sou apenas um mortal,
com ideias contraditórias
e muitos defeitos também,
se não posso mudar o destino,
ao menos não irei aumentar
as feridas das dores do mundo.
323
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
