

Zatonio_Lahud
Morei por mais de 45 anos em Niterói e hoje vivo em Brasília. Estudei direito, história, jornalismo, mas não me formei em nada. Meu nome de batismo é José Antonio Lahud Neto. Gosto de ler, escrever, futebol (na verdade, gosto mais do Botafogo que de futebol) e de rir, principalmente dos poderosos.
1956-07-20 Brasília
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A razão perdeu a razão
Canto o desencanto
De sonhos perdidos
Nas desvãos do mundo
Tudo soçobrou em sangue e cinismo
Morreu o Iluminismo
Sob as patas das modernas bestas do apocalipse
A ignorância impera nos púlpitos dos que não têm argumentos
Insanos em suas bestificantes santidades de ignara solidez
Das tribunas eletrônicas vomitam santas asneiras
Arrebanham milhões de fieis
Submetem o Estado a seus vitupérios radicais
Pregam a revolução do retrocesso
A sombra da Inquisição permeia seus discursos
E nos calamos...
Como nos calamos por Thomás de Torquemada
Como nos calamos por Stálin
Como nos calamos por Hitler
Como nos calamos sempre até que seja tarde demais
Depois...ah...o depois...memoriais para os assassinados
Poemas épicos in memoriam para os torturados
Tudo para aplacar nosso insensata covardia
Que badalem os sinos pela insanidade que se avizinha
A razão perdeu a razão...
De sonhos perdidos
Nas desvãos do mundo
Tudo soçobrou em sangue e cinismo
Morreu o Iluminismo
Sob as patas das modernas bestas do apocalipse
A ignorância impera nos púlpitos dos que não têm argumentos
Insanos em suas bestificantes santidades de ignara solidez
Das tribunas eletrônicas vomitam santas asneiras
Arrebanham milhões de fieis
Submetem o Estado a seus vitupérios radicais
Pregam a revolução do retrocesso
A sombra da Inquisição permeia seus discursos
E nos calamos...
Como nos calamos por Thomás de Torquemada
Como nos calamos por Stálin
Como nos calamos por Hitler
Como nos calamos sempre até que seja tarde demais
Depois...ah...o depois...memoriais para os assassinados
Poemas épicos in memoriam para os torturados
Tudo para aplacar nosso insensata covardia
Que badalem os sinos pela insanidade que se avizinha
A razão perdeu a razão...
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