

PÉRICLES ALVES DE OLIVEIRA - THOR MENKENT
Escritor, poeta e pensador niilista, sempre em busca da análise do ser jogado em meio de suas reinauradas coisas!
1970-03-07 Bom Despacho
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O VENENO DE ANA
Quando dizia
(e aplicava) que me envenenava
aos poucos, o suficiente para
não matar,
tomou-se-me
contra um assombramento
que deveras antes nunca havia
sentido:
então,
tu nos submeteste ao rigor
do inverno na cabana que fiz
para nossa morada
e, súbitamente,
foi enchendo-a com seus venenos
fantasmagórios, até chegar ao ponto
em que, quase perdendo
a salidade,
eu não sabia
se me entregava a uma morte em paz
maravilhosa ou se eu continuava
a viver nosso inferno!
(e aplicava) que me envenenava
aos poucos, o suficiente para
não matar,
tomou-se-me
contra um assombramento
que deveras antes nunca havia
sentido:
então,
tu nos submeteste ao rigor
do inverno na cabana que fiz
para nossa morada
e, súbitamente,
foi enchendo-a com seus venenos
fantasmagórios, até chegar ao ponto
em que, quase perdendo
a salidade,
eu não sabia
se me entregava a uma morte em paz
maravilhosa ou se eu continuava
a viver nosso inferno!
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