

pauloferraz
Baiano, advogado, funcionário público, poeta, cristão, conservador e liberal
1971-08-16 Cândido Sales - BA
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Por Falar em Amor
Queria te dizer coisas banais,
Tudo aquilo que dizem para as belas mulheres.
Queria te ouvir me dizer frases garbosas,
Tudo aquilo que dizem para os artistas de novelas.
Todos os caprichos que as estrelas têm nos lábios,
Tantas loucuras e fantasias
Todas são tão vazias.
Você nada me disse,
Você não era simplesmente mulher...
Era uma forma de expressão do próprio amor,
Era a complexidade linda de uma flor.
Você era a arte pacífica da natureza
Se refugiando no acalanto íntimo do seu vazio,
Diante da selva atemorizante dos homens,
Numa fuga incompreensível buscando sufocar a agonia.
A agonia da sensibilidade do seu puro coração.
Você era a filosofia da paz, a lógica da solidão.
A estranha sensação de estar presa em sua própria liberdade.
E por isso...
Nada me disse...
Eu não pude te dizer,
Nem com as palavras mais dramáticas,
Nem com o silêncio mais agudo,
nem com o beijo mais amável,
Nem com o olhar mais profundo,
Eu não pude te dizer...
Talvez na lua ou no céu estrelado,
Ou mesmo nos teus doces sonhos,
Você ouça uma vóz lúcida e grave como um trovão,
Algo assim extremamente misterioso,
Como são os mistérios perdidos do coração.
Talvez no crepúsculo de uma longa tarde,
Ou na calma silenciosa da manhã,
Você ouça eu te dizer.
Ou ainda em qualquer lugar que ouvir falar de amor,
Você ouça eu te dizer...
Tudo aquilo que dizem para as belas mulheres.
Queria te ouvir me dizer frases garbosas,
Tudo aquilo que dizem para os artistas de novelas.
Todos os caprichos que as estrelas têm nos lábios,
Tantas loucuras e fantasias
Todas são tão vazias.
Você nada me disse,
Você não era simplesmente mulher...
Era uma forma de expressão do próprio amor,
Era a complexidade linda de uma flor.
Você era a arte pacífica da natureza
Se refugiando no acalanto íntimo do seu vazio,
Diante da selva atemorizante dos homens,
Numa fuga incompreensível buscando sufocar a agonia.
A agonia da sensibilidade do seu puro coração.
Você era a filosofia da paz, a lógica da solidão.
A estranha sensação de estar presa em sua própria liberdade.
E por isso...
Nada me disse...
Eu não pude te dizer,
Nem com as palavras mais dramáticas,
Nem com o silêncio mais agudo,
nem com o beijo mais amável,
Nem com o olhar mais profundo,
Eu não pude te dizer...
Talvez na lua ou no céu estrelado,
Ou mesmo nos teus doces sonhos,
Você ouça uma vóz lúcida e grave como um trovão,
Algo assim extremamente misterioso,
Como são os mistérios perdidos do coração.
Talvez no crepúsculo de uma longa tarde,
Ou na calma silenciosa da manhã,
Você ouça eu te dizer.
Ou ainda em qualquer lugar que ouvir falar de amor,
Você ouça eu te dizer...
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