CHUVA
CHUVA
Chove imensamente neste dia escuro
parece que céu quer lavar o rosto da terra
e dar-lhe novo sentido
Ouve-se a chuva caindo intensamente
o seu som tocando as pedras da calçada da vida
mas não nos consegue acordar
mantém-se intensa como os sentimentos
que ficaram pregados no chão e não queem sair
é chuva violenta que traz o desassossego do céu
nas suas lagrimas
A vida deve estar certamente zangada connosco
e nos envia esta tempestade
esta chuva que não para
e nos seca a vontade
é violenta, dolorosa
gritante,
como quisesse ser amada neste dia
mas não a chuva
é só chuva violenta
como os nosso actos em desespero
e que momentaneamente
sem que ninguém dê por isso
param de chorar
abraçam os corpos e a vida
que na rua se deparam
parou a chuva
o silencio voltou
mas o sol
esse continua escondido no fundo dos teus olhos
Chove imensamente neste dia escuro
parece que céu quer lavar o rosto da terra
e dar-lhe novo sentido
Ouve-se a chuva caindo intensamente
o seu som tocando as pedras da calçada da vida
mas não nos consegue acordar
mantém-se intensa como os sentimentos
que ficaram pregados no chão e não queem sair
é chuva violenta que traz o desassossego do céu
nas suas lagrimas
A vida deve estar certamente zangada connosco
e nos envia esta tempestade
esta chuva que não para
e nos seca a vontade
é violenta, dolorosa
gritante,
como quisesse ser amada neste dia
mas não a chuva
é só chuva violenta
como os nosso actos em desespero
e que momentaneamente
sem que ninguém dê por isso
param de chorar
abraçam os corpos e a vida
que na rua se deparam
parou a chuva
o silencio voltou
mas o sol
esse continua escondido no fundo dos teus olhos
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