CINZAS E MIRAGENS
De repente, tu me abriste o peito.
E eu, por amor, te deixei entrar.
Tomaste conta de todo o meu corpo
e, desde então, me ensinaste a amar.
Bem de mansinho foste domando
no meu peito um coração selvagem
que, sem perceber do amor as armadilhas,
correu atrás de uma simples miragem.
Veio, então, a curva senoidal do tempo!
Sentindo os espinhos ferirem-me o peito,
eu me resguardei para não chorar.
E pra alívio da dor e atroz sofrimento,
nas cinzas deste amor desfeito,
eu me matei para nunca mais amar!
E eu, por amor, te deixei entrar.
Tomaste conta de todo o meu corpo
e, desde então, me ensinaste a amar.
Bem de mansinho foste domando
no meu peito um coração selvagem
que, sem perceber do amor as armadilhas,
correu atrás de uma simples miragem.
Veio, então, a curva senoidal do tempo!
Sentindo os espinhos ferirem-me o peito,
eu me resguardei para não chorar.
E pra alívio da dor e atroz sofrimento,
nas cinzas deste amor desfeito,
eu me matei para nunca mais amar!
3885
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org
