A poesia de JRUnder

A poesia de JRUnder

Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado. Poesia é alma. Alma de passarinho.

1950-03-07 São Paulo
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Sobrevoo

 
Eram  deuses no templo aceitando oferendas...
Eram  retas no espaço, sentidos opostos
Eram poses nas fotos, eram mares, eram rios...
Eram vidas unidas, eram mundos vazios...
 
Seja o gado estourado, seja a queda da água,
Seja o sol de amanhã, seja o pouco do nada
Seja o tudo do pouco, seja o quase do fim
Seja o são, seja o louco, seja um pouco de mim...
 
Tão distante do perto
Tão igual ao espelho
Tão real quanto incerto
Tão sutil... qual guerreiro...
 
Mostre a uva do vinho, mostre a pedra do tombo
Mostre o ramo do ninho, mostre o reio no lombo,
Mostre o não que consente, mostre o sim que proíbe,
Mostre a dor que se sente, mostre a mão que agride.
 
Segue o raio da luz, pegue a sombra da ave,  
Ouça o grito que dói, o fim da  eternidade...
Segue o instinto felino, seja a fome da fera
Siga em frente, caminhe, seja  a pedra que espera.
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