Alguns Poemas

Sentindo... NADA!


Qual o exato sentido
da palavra... Sentido?

Se a palavra não sente
quem sente?

Quem escolheu o sentido que deu...
Que dá ou dará aos fatos?

Quem dá o sentido exato
dentro do caos... Que é sentido?

Sentido de... Meta
Com fins determinados?

Sentido com sentido de...
Começo... Meio e fim?

Sentido no sentido de...
Sentimento?

Como Amor ou
Temor?

Sentido com sentido de...
Atenção?

Como direita...
Volver?

Consinto em viver
reagindo?

Que sentido tem a vida?
Se as palavras me dizem... nada?

Sinto que sinto um sentido
Facil e Dificil é determinar

Sem escolher...
Sem julgar...

Não julgueis
Não afirmeis
Nem negueis

Responda que...
não sabes quais os sentidos usar
ou que sentido dar

Não diga que é um louco
quem nada sabe ou não é

SER inocente é SER rico
entregue-se ao DEUS dará


Qual o sentido dos 5 sentidos?
Na verdade é... limitar

Observe-se ao dar sentido
As coisas que sentes diariamente

Não são nada inocentes
Pois tudo o vês é... Concreto

Os teus segredos serão
o teu serão despendido ao trabalhar

as horas extras para pagar
Com suor e lágrimas...

A sua praia particular
salgada como o mar... MORTO

Sentidos escusos
Sentidos obscuros

Sentidos que buscam
perpetuar

Uma vida plena de...
5 sentidos parcos

Que se repetem em circulos
que não te permite... Quantizar

Voar não faz sentido
Se as penas não te elevarem

Morrer pode dar sentido
à sua vida plenamente negada

Por crenças
de segunda mão

Quem te limita o sentido?
Você
sem sentido mais amplo!

Amplie o sentido
pois o passado... Chegou
No futuro que é presentemente preciso
Sinta-o agora mesmo
Onde você sempre esteve consentido
a deriva e os delírios
por medo de amar o mar
com tanta profundidade

Você...
Nunca sai do lugar
Quando sabe que está apenas
observando

Seus sentidos ão de buscar
o que pensas que está
diante de tuas vistas

Nada... ao fazer nada
Nada... ao ser nada
Nada... ao ter nada

No mar... NADA!

As ondas te levam ao SER
Ser Você é flutuando

Sem penas
se abrem as portas
No sentido que se dá
Se pousa ou se avoa
Só na paz
que se repousa






Talvez

É...
vivo um talvez
sem preconceito

Delicado
como um coração

que a certeza contamina

minguando o longe
do sentido eterno da vida

talvez...
você não me entenda!
e eu tenho alguma certeza
de que talvez seja isso
uma mentira...

por sinal... grande verdade!
talvez...
afinal
eu que vivi
tantas certezas vãs
me preenchi por vezes
do mal que me levou a morte
em seu coração apertado
cheio de certas duvidas

por certo
talvezes e mais vezes
experimento ainda como certo
os erros que me
acometeram de senso de julgamento
por vezes rijo e critico

com muita ênfase
Sou sem medidas cabidas
Um potencial sem freios
te espantando?
talvez...
e para bem longe
talvez eu ame a sua ausência
que me ascende a chama...
do vazio total e ilimitante

que por instantes me abduz
e me conduz
ao portal
de
toda a existência que há
sem oferecer-me limites nem portas
sem resistência morta

Viver... Não é um fardo
não me dá trabalho

faço por puro prazer
aconteço só por SER... boa leitora
dos meus sentimentos soltos
verdadeiros
livres
de
esforço
morrer... nunca me caberia
Nem urna me conteria

Mas pode escrever na lápide vázia
Ela...
vulgo fulana de tal

Que os tolos... podem achar ser eu

Não está aqui!

Mas frise com letras garrafais

NEM EU SEI QUEM esta fulana... FOI !!!

nem ao que veio... Pois!!!
E talvez você e todos se acalmariam
Pois, Marias...
apenas somem de nossos olhares
Já cansados e nascidos
com a síndrome
do não ver
talvez
um dia você me entenda
e me olhe direto na face
Sem ruborizar
a sua

e
só...
então me compreenda
pois por mais que se feche
o senho...
na face ou...
se bloqueie o tal do facebook...

o livro da minha vida segue
ainda se escreve
contigo dentro...
contigo junto

gerando em você
a nossa verdade histórica
a
genealógica
herança que herdas e tranasmites
em sua vida ainda

talvez então tudo se cure
e
você não mais me renegue

talvez
você me abençoe
e eu desde sempre
abençoo-te num continum

Você em seu SER
por inteiro ou por meios

Seu todo pouco,
que acreditas SER

pois que...
talvez aches que Sejas...
Uma espécie de erro

e que eu FALHEI
POR meios e
Por INTEIROS ordinários
talvez...
mas não é por falta de seus labirintos meios
que vou esquecer e deixar de amar
você como INTEIRO

meu amor
é
sem limites

transpaço
barreiras
paredes
medos
e
creia

não creio
em seus fantasmas
diurnos

Zumbi social


Depressivo o comprimido

pro seu natural não ser


A programação 'normal'

está assistindo você


Câmaras de segurança

protegem você de ver


tua visão desligada

prefere a tv ligada


Tua prisão espaçosa

na copa que não tem porta

mas te comporta água morta


Quem um dia fugiria

da cela que tem as chaves?


Quem saltaria a grade

longe das suas vistas?


Quem te abduziu há tempos?

Quem te roubou de você?


adentraram no seu templo

e lhe encheram de defeitos


disfarçaram de efeitos

cobrindo-lhe com um verniz


Os fatos sensacionais

em fartos conglomerados


com camas em hospitais

onde por tempos descansas


impresso fluxogramas

revelam sua apatia seguida de arritmia


tratada com boemia

no happy hours de sexta

depois de cansar de não ser


em fartas noitadas regadas

com vinhas do branco ao tinto


pintados na brasa servidos a mesa

dentro de um magnifico hospício


cinco estrelas ostentam

o luxo do lixo em consumo


ao sumo ao sugo ao ponto ao dente

catalogados a la carte


pratos que imitam prata

prantos que revelam tanto


Ziparam a sua mente

da luz natural que lhe ascende


com razão vives no vão

pulsando seu coração

ligado a um marca passo


de pressa se apressa

e desperta

do sonho que te amortece


amor tece

a morte te esquece


vives vagando com ela

a morte é quem te assiste


a vida não se prende

a tua novela diária

nem a tua insonia noturna


comprimidos prá dormir

comprimem a tua razão perceber o fato

já nadas na tua vaga


programaram a tua mente

de maneira artificial


com princípios bem ativos

cem efeitos colaterais


Não há razão alguma

prá desistir de existir


Quem vai morrer

é zumbi

Letras, palavras, frases vazias... voam a toa... pairando em minha volta docemente. Ordená-las de forma gramatical será fatal. Ignorá-las é algo muito além do impossível. Soltá-las... é minha alegria! CONHEÇO-AS de cor e... SALTEADO! Mostro-me em vão... Nos vãos das letras espaçadas. Descrevo o NADA! Nem SOU... poeta Apenas os incomodo!

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