No Convés

Onírico senhor de mar e guerra,
no convés a aguardar, a desejar
o dia. A luz do dia azul sirene
do século que abrande outro viver.

Não importam cordames nem cardumes,
água límpida ou fogo que o alaga,
se é verdade ou delírio o que ele enxerga;
em vez de um só corsário, submarinos.

Sabendo haver a paz e muitas guerras
por outros quês, no entanto, desespera:
o que fazer se a sorte em vão o aguarda?

Num segundo de dúvida espumante
não sente que o destino o assinala,
qual outro capitão, o cachalote.

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