
João de Barros
João de Barros, chamado o Grande ou o Tito Lívio Português, é geralmente considerado o primeiro grande historiador português e pioneiro da gramática da língua portuguesa, tendo escrito a segunda obra a normatizar a língua, tal como falada em seu tempo.
Figueira da Foz
1960 Lisboa
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Grande historiador, pedagogo e ensaísta filosófico do Renascimento, foi educado na corte de D. Manuel e teve a amizade de D. João III, de quem foi moço de guarda-roupa. Quando D. João III subiu ao trono, foi encarregado de uma missão no castelo de São Jorge da Mina, ao redor de 1525. A partir desta data, e tirando o período de 1529 a 1533, desempenha uma série de funções administrativas, sendo feitor da Casa da Índia (1533) e donatário de duas capitanias do Brasil (1535), que lhe acarretaram gravíssimos prejuízos materiais. Demitiu-se do seu cargo da Casa da Índia em 1567 e veio a falecer na quinta da Ribeira de Alitém, perto de Pombal. Durante as funções que desempenhou na Casa da Índia durante trinta e quatro anos, João de Barros consultou inúmeros documentos que lhe deram uma ideia clara do que sucedia no Oriente. Depois de 1531 recebeu o encargo de escrever «as cousas da Índia», decerto por solicitação de D. João III, que lhe conhecia os dotes literários. Com efeito, João de Barros já tinha publicado a Crónica do Imperador Clarimundo (1522), novela de cavalaria, onde se esboça um tratamento épico da história de Portugal. Em 1532 saiu o seu interessantíssimo diálogo, Ropicapnefma, um dos textos mais originais do século XVI português, segundo a opinião de Marcel Bataillon. No ano seguinte compôs o Panegírico de D. João III. Nos anos de 1539 a 1540 empenhou-se num largo programa pedagógico, visando a aprendizagem da leitura, o estudo da gramática e a doutrina moral. Em 1543 redige o Diálogo Evangélico sobre os Artigos da Fé contra o Talmude dos Judeus, cuja publicação foi interdita pela Inquisição e na qual o autor manifesta o desejo de uma evangelização pacífica dos cristãos-novos. Em 1545 escreve o Panegírico da Infanta D. Maria, onde mantém a sua fidelidade aos grandes ideais humanísticos. A sua obra magna, composta em parte de noite, dadas as suas muitas ocupações durante o dia na Casa da Índia, seria a história da expansão ultramarina dos Portugueses dividida em três secções: conquista, navegação, comércio. A 1ª. parte estava subdividida em Europa, África, Ásia e Vera Cruz (Brasil). Deste magnificente projecto, João de Barros só nos legou as três primeiras Décadas da Ásia (1522, 1553 e 1563), tendo, por essa altura, já redigido a Geografia, hoje perdida, pois a ela se refere. A 4ª. Década só veio a lume em 1615, refundida por João Baptista Lavanha. Os escritos e apontamentos deixados por Barros perderam-se por incúria dos seus descendentes. Como cronista, João de Barros utiliza um estilo retórico e envolvente. A sua informação é rigorosa e está bem documentada, tendo ele da história uma concepção planetária.Poeta, pedagogo e político, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Foi secretário-geral do Ministério da Instrução, director-geral do Ensino Secundário e ministro dos Negócios Estrangeiros da Primeira República. Orador insigne, proferiu várias conferências sobre literatura portuguesa na Bélgica e na Grécia. Acarinhou com grande empenho as relações culturais entre Portugal e o Brasil, país aonde se deslocou em várias missões a elas ligadas. Admirador de Antero, Guerra Junqueiro, Gomes Leal e, sobretudo, de Cesário Verde, João de Barros entendeu a poesia, na sua relação com o real, como uma forma de intervenção no mundo e na vida. Assumiu uma atitude estética mais optimista que a dos seus mentores, exaltando a forga das virtudes humanas e mostrando uma confiança maior na vida. Muitos dos seus poemas, em que cultiva o verso alexandrino, denunciam nítidas tendências retóricas. Todavia, nomeadamente no livro Anteu (1912), a sua poesia é «historicamente mais viva e mais valiosa do que inculcava o seu silenciamento por uma crítica de tábuas axiológicas demasiado condicionadas pelas poéticas pós-orfaicas», segundo José Carlos Seabra Pereira, de longe o maior conhecedor da obra literária de João de Barros. Adaptou em prosa, para as crianças os seguintes textos clássicos: Os Lusíadas, A Odisseia, O Caramaru, Viriato Trágico, A Eneida, Viagens de Gulliver. Destes, Os Lusíadas atingiu grande sucesso, com elevado número de edições e traduções para várias línguas, entre as quais a chinesa. Colaborou, orientou e dirigiu as revistas Arte & Vida (1904-1906), em colaboração com Manuel de Sousa Pinto, e Atlântida (1915-1920), com o brasileiro João do Rio. As suas conferências e artigos sobre o Brasil encontram-se reunidos na obra em 10 vols. Uma Campanha Atlântica (1912-1946). João de Barros assinou alguns dos seus poemas com os pseudónimos João-Gabriel da Gândara e Jorge Miramar.
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