
Júlio Pomar
Júlio Artur da Silva Pomar foi um artista plástico/pintor português. Pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura, com importantes desenvolvimentos nos domínios da tridimensão ou da escrita. Os primeiros anos da sua carreira estão ligados à resistência contra o regime do Estado Novo e à afirmação do movimento neorrealista em Portugal, marcando a especificidade deste no contexto europeu. Teve uma ação artística e cívica intensa ao longo das décadas de 1940 e 1950 e é consensualmente considerado o mais destacado dos cultores do neorrealismo nacional.
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Júlio Pomar nasceu em Lisboa, em 1926, e é um dos maiores vultos da pintura em Portugal. Após ter obtido o diploma da Escola de Artes Decorativas António Arroio, frequentou as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e do Porto, mas a sua participação em lutas estudantis levou ao seu afastamento. Expõe regularmente desde 1942, em Portugal e no estrangeiro. Em 1978 e em 1986 a sua obra foi objecto de retrospectivas realizadas na Fundação Gulbenkian e, ao longo das últimas décadas, tem sido objecto de numerosas consagrações.A ilustração de Bichos bichinhos e bicharocos, cuja primeira edição data de 1949, ficou a dever-se a um pedido de Sidónio Muralha. Posteriores reedições deste livro de poemas omitem as pautas musicais da autoria da compositora Francine Benoît, até que, em 2010, uma nova reedição com a chancela da Althum.com e da Centauro (Grupo Babel), em parceria editorial com o Museu do Neo-realismo e com o apoio da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e da Fundação Júlio Pomar, faz jus à qualidade e integralidade do projecto, reproduzindo, em fac-simile, a edição original.Embora permaneça singular esta incursão de Pomar na ilustração de livros para crianças, houve sempre uma relação constante com o literário e com a questão da "ilustração". Há ilustrações suas em alguns contos de O livro das Mil e Uma Noites, em seis volumes (Lisboa: Estúdios Cor, s. d.), posteriormente autonomizados em edições "para crianças", e no Grande fabulário de Portugal e do Brasil (Lisboa: Fólio: Edições Artísticas, Lda., s.d.).Desde a sua ligação inicial ao Neo-realismo (desenhou diversas capas de livros de autores deste movimento), ilustrou ou concebeu capas de obras para adultos de, entre outros, Alves Redol, Aquilino Ribeiro, Carlos de Oliveira, Ferreira de Castro, Fernando Pessoa, António Gedeão, Malcom Lowry e Jorge Luís Borges.A exposição retrospectiva "Les Mots de la Peinture – Pomar et la Littérature" (Charleroi, Bélgica, 1991), dedicada à relação da obra do Pintor com a literatura, obedecia à seguinte organização: "retratos de escritores","quadros de leitura" – motivados ou a pretexto da narração literária, mas não ilustrativos –, "quadros sem história" – com possível carácter ficcional independentemente de histórias já escritas.Bibliografia selectiva: Sidónio Muralha, Bichos bichinhos e bicharocos (1949), Lisboa: Horizonte, 1977. [Maria Emília Traça]Pintor, escultor, ceramista, ensaísta e poeta.Frequentou a Escola de Artes Decorativas e as Escolas Superiores de Belas-Artes de Lisboa e do Porto. Expôs pela primeira vez em 1942. O ano de 1945 marca o início da fase neo-realista do pintor. Entre 1946 e 1947, compôs as suas primeiras grandes pinturas murais no Cinema Batalha (Porto), a que se seguiram outros frescos e painéis cerâmicos em numerosos lugares públicos e residências particulares. Em 1947, realiza a sua primeira exposição individual, no Porto, sendo o seu quadro O Almoço do Trolha considerado o mais significativo do movimento neo-realista.Em 1953 viaja por Espanha e Paris e participa na Bienal de S. Paulo (Brasil). Nesse mesmo ano inicia a série intitulada O Ciclo do Arroz e, em 1956, colabora na criação da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses – GRAVURA – de que será, até 1963, um dos principais animadores.A partir de 1957, ano em que recebe o Prémio de Gravura da Fundação Calouste Gulbenkian, participa na Bienal Internacional de Gravura (Tóquio), visita Itália, colabora no Salon de la Jeune Gravure (Paris) e ilustra a versão de D. Quixote de La Mancha de Aquilino Ribeiro (1960), a partir da qual elabora vários quadros e esculturas em ferro. Em 1962 inicia o seu período das Tauromaquias e no ano seguinte fixa residência em Paris.Os acontecimentos de Maio de 68 na capital francesa inspiraram-lhe algumas pinturas executadas em paralelo aos estudos feitos a partir da série O Banho Turco, de Ingres. Os anos que permeiam entre 1970-1975 marcam a sua fase retratista, colaborando, em 1974, numa exposição colectiva de artistas portugueses, comemorativa da queda do regime.Na década de 80, a par da ilustração de alguns livros de autores portugueses, realizou também exposições na Suécia, em Paris e Lisboa. Neste mesmo período destaca-se o estudo da decoração em azulejo para uma estação do Metropolitano de Lisboa, publicado pelo Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian sob o título, Um Ano de Desenhos: Quatro Poetas no Metropolitano de Lisboa, sendo estes Fernando Pessoa, Luís de Camões, Bocage e Almada Negreiros, e executado na estação do Alto dos Moínhos, em Lisboa.Esteve, ainda, presente nas exposições do Centro Georges Pompidou, na Galeria Lacloche (Paris), na Pittsburgh Internacional Carregie Institute (EUA), na Terceira Internacional de Jovens Artistas (Tóquio), na Galerie de La Différence (Bruxelas), na Casa de Cultura de Wolluwe Saint-Pierre (Bélgica) e no Museu de Artes de Brasília.Na imprensa tem publicado vários artigos que reflectem o seu posicionamento artístico – uma arte realista de intervenção social – salientando-se a colaboração nos seguintes jornais e revistas: A Tarde, Vértice, Seara Nova, Mundo Literário, Informação Literária, Portucale, Horizonte, Itinerário, Esfera e Mundo Feminino.
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