À Júlia
Na existência de tantas Júlias,
Este é um poema único
para uma única
Júlia.
De sorriso largo e de risada tão apaixonante...
Quando ela ri,
Eu não sei ao certo
o que mais prende-me nesse momento,
Se o som que a risada dela tem,
Se as covinhas de suas bochechas,
Ou seus olhos acanhados pelo sorriso.
Dos olhos verdes,
De uma cor prásiolite tão dela
Que não se dá para visualizar outra cor
tão vicejante para ela.
De cabelos aloirados
Que dançam à beira de seus ombros,
Ah, a cor do sol...
Sim, até porque ela é o Sol.
E tudo que sobrar ao redor,
Somos nós.
Planetas girando e apreciando,
Vivendo e vivenciando o sol dela.
E quem dera pudéssemos nós
Tão meros adentrar
No teu mundo pra acompanhar
E ter a visão do seu eu.
E admirar cada porta
Que leva os teus cantos
E esconderijos.
Dos seus detalhes,
Aos mais sutis,
Como um pensamento abstrato
A qualquer outro pensamento inepto.
E por mais que haja popularidade em teu nome,
Essa Júlia é referta de diferenciais.
Desde de sua risada a quem sabe suas pintas pelo corpo.
Ela é sublime exímio,
Não apenas pelos detalhes de sua tão vivaz beleza.
Mas em todo ser de Júlia,
Você sente um pedaço de vivenda, estirpe...
De um abraço.
De amor,
de uma ternura.
Decerto,
Sabe-se que de alma e de ser,
Há uma venustidade deleitosa
Que encanta,
E por isso ela é tão única
Quanto todos os versos deste poema.
A.R / RJ - Volta Redonda
18/05/2020