Dhiogo José Caetano

Dhiogo José Caetano

Graduado em História pela UEG - Universidade Estadual de Goiás, jornalista, Pós graduado em História do Imaginário e Literatura. Ganhador dos Prêmios Nacional Olavo Bilac, Buriti, Carlos Drummond de Andrade. Comendador da ALG Academia de Letras de Goiás Velhos.

1988-11-24 Uruana
19903
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Alguns Poemas

Diálogos

  

Não aceitar as condições do destino é provar que podemos estar no controle da situação.

Os mais simples momentos acabam sendo os melhores momentos da nossa vida.

Vivemos uma luta constante com a vida e sempre estamos à espera de um milagre.

Nem toda doença se cura com o mesmo remédio.

Nesta vida nada é por acaso tudo tem um sentindo e um significado próprio.

Não sei se fico em pé ou se sento a cada levantar um sofrimento.

A verdade é algo muito claro, basta olhar profundamente com os olhos da alma.

Em meio às ilusões da vida a sempre traços de uma profunda realidade.  

Amigos são seres eternos em nossa vida, creia e verá na amizade a pura eternamente.

Não há nada mais divino do que a pureza de uma criança.

O mundo material é irreal, imperfeito e desigual.  

Um reflexo de particularidades ou coletividades vividas.

O sexto sentido está relacionado com a doce sensibilidade de interpretar o mundo, as coisas e as pessoas a nossa volta.

Em grande parte o sabor dos alimentos estão presente no olhar e não no paladar.

Às vezes a maior sabedoria está expressa no silêncio.

Tenha medo de viver, de crescer, de amar, de sentir, mas nunca de morrer.

A morte não é o fim podemos dizer que é o início da plenitude evolutiva dos seres viventes.

Nem tudo que é belo é perfeito, a beleza é abstrata; construída, classificada por aquele que vê.

Viver bem é viver como um sonhador em uma vida aventureira.

A tecnologia tem um grande poder, mas nunca substituirá o homem.

O saber se constrói com a sabedoria de viver os dias.

A clarividência do saber é um reflexo do bem viver.

A intelectualidade se constrói com perguntas e respostas.

Não adianta falar mal do outro, devemos fazer melhor.

A sorte bate uma vez na nossa porta, mas as oportunidades são visitas permanentes.

Fragmentos

Brasil um país de muitas burocracias e pouca ação, onde impera de forma prática a corrupção.

Desperta Brasil!

Será preciso perder a lucidez, para redescobrir o presente como um momento único, completamente efêmero.

O nosso desafio é difundir a literatura, o amor, a paz; buscando a voz de todos os revolucionários para gritarmos contra a imposição social, o racismo; rompendo com o sistema que nos sufoca e cria falsas realidades. Fazendo da literatura, da arte, da poesia uma ferramenta difusora da paz e de uma mensagem libertadora.

Esse é o nosso desafio!

O ser revolucionário pinta a sua história com o teu próprio sangue. Narrando a vida através das experiências vividas. Fazendo do existir um livro infindável, tornando-se uma narrativa viva. Uma arte que sobrepõe o tempo e permanece viva para todo sempre.

Saibamos que a conquista de um objetivo vai além de talento, inteligência e sorte. Pois o mesmo só se concretizará se estivermos no lugar certo, com as pessoas certas, na hora certa e com as oportunidades certas; estes fatores resultarão na concretização dos nossos ideais.

Devemos acreditar no amanhã, a nossa missão acima de qualquer título é levar a ordem, a justiça, a verdade, o amor e a paz mundial.

Aqui, público fragmentos de uma nação que sonha que acredita no amor, na verdade, e na essência humana que existe dentro de cada um de nós. Façamos da arte de escrever um elemento essencial da nossa existência, procurando transcrever nas páginas da vida, recordações de uma história libertadora.

Não importa se é a SIA ou qualquer outra instituição que patrocina o movimento ideário de um indivíduo; precisamos de mais idealistas e menos usuários de craque pelas as ruas.

A vida tem vida própria, acreditamos estar no controle, mas o controle remoto do existir não está em nossas mãos, tudo é influenciado por uma força universal que rege o planeta.

A vida é além do que achamos que ela é… a complexidade da existência está presente na simplicidade das coisas. Ao longo do existir precisamos nos auto-encontrar, falar com a nossa alma, esquecendo-se do diafragma. Precisamos observar o mundo a nossa volta, a vida é efêmera; por isso ame e se deixe ser amado. Não tente controlar a vida, simplesmente viva.

A profundidade de um olhar é como poesia, uma arte que transcende o tempo e os espaços, se eternizado de forma pragmática.

Perpetuemos o grito de uma nação revolucionária.

Estigmatizados

Queria por um segundo tocar a alma de todos os seres humanos, deixando resquícios de paz no íntimo de cada um.

Somos simplesmente uma gota d'água na vastidão de um mar de conhecimento sem fim, onde as ideias não há limites.

Não existimos para os governantes. Triste realidade.

Pagamos até o “ar” que respiramos, mas os “gafanhotos” desviam a verba que é nossa; um patrimônio financeiro que deveria atuar na organização da nação Brasil, porém terminam em cofres privados de ladrões que roubam descaradamente e nada “fazemos”.

Desperta Brasil, eliminemos a alienação, vamos a luta, pelos os nossos direitos. “Brasil mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente viver assim?!” Chega! Não podemos nos bestializar diante dos fatos; retiremos as máscaras, vamos a luta, quem sabe defende um ideal não espera o governo aplicar os seus métodos camuflados para silenciar, ludibriar e focalizar os pontos vulneráveis da sociedade, aplicando uma massa de manobra onde se desenvolve uma política de “pão e circo”.

Os nossos ideais tornam-se parte da materialidade graças as oportunidades que o universo nos possibilita ao longo da existência.

A vida é efêmera, no entanto, a sua complexidade se fórmula na simplicidade dos momentos.

O medo é algo “comum” para o homem, mas o medo da morte é incomum e ao mesmo tempo é fonte de todas as nossas realizações, pois tudo que fazemos é para transcender a morte; prevalecendo o materialismo de Marx e Engels, como superação tanto positivista como idealizadora dos processos sociais do existir.

Entender a arte de viver é uma prática realizada por todos, mas compreender os desígnios da vida é um aprendizado para poucos.

O homem nunca parou de interrogar sobre si, um pensamento do homem e as ações do tempo sobre o homem. Ao longo dos processos existenciais, é visível que a morte sempre esteve presente na história do homem, em todas as sociedades, sob todas as latitudes, em todos os contextos e em todas as épocas.

É na solidão, na enorme angústia, que encontramos a humildade, a renúncia e o amadurecimento.

O nosso caráter deve ser incorruptível. Troquemos as nossas folhas, mas preservemos as nossas raízes. Aceitemos o novo sem descartarmos os nossos princípios.

Buscar a perfeição é o caminho mais próximo para as imperfeições da vida, embora encontrar a perfeição na imperfeição é um desafio.

Não há nada mais obcecador que ser estigmatizado como refugiado, exilado no seu próprio país. Sendo obrigado a se exilar, banir, bestializar, degredar, desterrar: exilar-se da sua origem, da sua nação.

Decepção, ilusão, medo, confissões da alma com o ser físico. A nossa alma fala.

Não devemos ser autossuficientes, porém precisamos focar de forma responsável e independente os nossos ideais. Somos fortes o suficiente para aceitarmos a verdade.

A vida é um fluxo de essências que formulam vidas e o próprio fim de uma existência.

Tem coisas que escolhemos ao longo da vida, mas inúmeros acontecimentos são escolhidos pela vida que a todo instante, prova a sua influência sobre o nosso existir.

Pequenas coisas, grandes consequências. Queria entender, mas é incompreensível, o melhor a fazer é seguir em direção do nada, do infinito, do além daqui.

Precisamos facilitar a vida, procurando não dificultar a mesma. Preocupemos com a nossa missão, evolução, com outro.

Missiologia

Morremos por um ideal e eternizamos uma ideologia.

Os ecos de um idealista deixam resquícios no infinito horizonte.

Procuremos sempre oferecer o nosso melhor, na busca por um lugar ao “sol”. Evitando a priorização do capital, objetivando a difusão de uma mensagem que liberta os oprimidos pelo sistema.

A existência é uma caminhada de incertezas, em contrapartida o fim do existir é uma certeza irrefutável.

A lucidez é um privilégio dos loucos.

Somos esponjas ambulantes, por onde passamos absorvemos energias distintas; cabe a cada um de nós saber reciclar elementos fundamentais para o progresso da nossa caminhada evolutiva.

O pouco que hoje fazemos terá feedback no amanhã que desconhecemos.

A esperança é um elemento que alimenta a nossa alma.

Massifiquemos as nossas pequenas ideias junto as grandes ideologias trabalhadas por diversos grupos sociais.

Vivemos uma democracia, mas a “liberdade” é um assunto ainda a discutir. O Brasil está longe de ser um país para todos os seus cidadãos, necessitamos de muitas rupturas.

Educação, arte, liberdade e expressão são importantes armas que podem mudar o rumo do nosso país e do planeta, rompendo com as mazelas, com a excessiva manipulação e com a bestialização da massa.

Dê-nos uma chance; acredite nos nossos sonhos, como alguém acreditou no seu! Uma oportunidade pode transformar a história do planeta.

O que fazemos pode ser nada diante da vastidão do infinito planeta. Mas, sem a nossa pequena contribuição nunca chegaríamos a compreensão da complexidade do mundo.

A fome é um estigma capaz de levar a extinção da ração humana. Como um tsunami promove efeitos devastadores, sobrepondo até mesmo a ira de uma guerra.

Os governantes idealizam uma nação de "alienados", viabilizando a bestialização do "povo" brasileiro.

Escolha ser um homem honesto de conduta coerente falido a um corrupto sanguessuga bem sucedido.

O que é enigmático para olhos físico é clarividente para os olhos da alma.

A vida é um acidente, onde as forças universais calcularam todos os riscos.

Não somos proprietários, pois fazemos parte das propriedades da vida.

Nada somos, somos nada, nada é nosso, nosso é nada, simplesmente nada, nada simplesmente somos!

Aflições

Estou em prantos sem alento, sem chão, sem direção...
Oh, Deus de infinita bondade ilumine o meu caminho.
Preciso aprender a viver a viva, preciso entender o existir!
Nunca conseguirei apagar a tristeza que assola a minha alma...
É cruel, dói, machuca e fica registrado no íntimo do meu ser.
Deus te mostrará que estou falando a verdade.
Será que um dia os “heróis”, os “bestializados”, vão falar? A educação tornará o caminho para o progresso, e os professores vão ter o verdadeiro reconhecimento profissional? Um dia a verdade fará parte da nossa base política? O poder judiciário utilizará como lema a justiça e a veracidade dos fatos?
Até quando viveremos a “era dos poderosos”, dos grandes proprietários que controlam os grandes continentes e países.
Somos culpados de tudo? Logo podemos lutar confrontando o inimigo conquistando a liberdade, uma liberdade que parte da nossa individualidade seguindo rumo à coletividade, uma coletividade que se encontra com munições fortemente poderosas que colocará em colapso todas as estruturas de um passado presente que nos aprisiona há séculos.
Em suma, o grito de basta precisa ser entoado pela nação humana. Pensemos em um mundo justo, o qual os limites da liberdade pautarão no respeito, na organização social, política e econômica. Os problemas da nossa sociedade moderna vão além do que ouvimos, lemos e assistimos via rádio, internet, jornais, TV, etc.
Mergulhemos na arte do existir. 
Precisamos viver o hoje, o agora, o instante...
A vida não é breve, mas tem o seu fim.
Comecemos a reescrever um novo recomeço.

Primitivismo

Depois de séculos de evolução, o homem ainda carrega um primitivismo na alma.

A tecnologia levou o homem ao apogeu, mais infelizmente o que nos levou a ascensão nos levará ao declínio.

O respeito, o diálogo, a compreensão é uma via de mão dupla.

Não é necessário aplausos e sim uma oportunidade para fazer a diferença.

Ajudar o próximo deveria ser o foco principal da nossa caminhada existencial.

É fácil dizer a verdade, difícil é criar uma mentira.

Cultive os momentos em família, pois na primeira separação, o amor continuará o mesmo, mas a relação não.

Os mais simples momentos acabam sendo os melhores momentos da nossa vida.

Vivemos uma luta constante com a vida e sempre estamos a espera de um milagre.

Nem toda doença se cura com o mesmo remédio.

Nesta vida nada é por acaso tudo tem um sentindo e um significado próprio.

Não sei se fico em pé ou se sento a cada levantar é um sofrimento.

A verdade é algo muito claro basta olhar profundamente com os olhos da alma.

Em meio às ilusões da vida a sempre traço de uma realidade profunda.

Amigos são seres eternos em nossa vida, creia e verá na amizade a pura eternidade.

Não há nada mais divino que a pureza de uma criança.

O mundo material é irreal, imperfeito e desigual. Um reflexo de particularidades ou coletividades vividas.

O sexto sentido está relacionado com a doce sensibilidade de interpretar o mundo, as coisas e as pessoas a nossa volta.

Às vezes a maior sabedoria está expressa no silêncio.

 

QUEM SOU?

Queria entender a vida em sua plenitude.
Conhecer os mistérios que me circunda...
Ver além do ser físico.
Encontrar a paz que mora do outro lado da montanha.
Romper com os males da alma...
Agnelas em conflitos...
Vasto é este mundo!
Não sei onde se inicia o fim, ou o começo de tudo!
Que sou?
O que represento nesta imensidão de sentimentos?
Introspectivamente sinto-me só mesmo no meio de uma multidão.
Dentro de mim a particularidade, a individualidade do ser, um mundo desconhecido por todos...
Não sou nada, perante a complexidade do tudo! 
Hoje entendo que a felicidade não está nas minhas conquistas.
Para evoluir preciso sofre as dores deste mundo de provação e expiação.
É tão bom se sentir vivo! 
Ouvir aquela canção que simplesmente toca a nossa alma.
Mergulhado na profundidade de um oceano formulado por um líquido âmbar; procuro encontrar a saída deste infinito espaço, mas não encontro.
Em poemas, versos, gestos, olhares a intensidade do momento eternizado em traço cuneiforme. 
Seu os Deus gregos existissem pediria a eles, um lugar subalterno no monte Olimpo.
Nada sou, nada quero ser, nada é meu! 
Na mórbida solidão do existir, procuro simplesmente viver.
Viver até quando a natureza permitir.
Sou grato ao universo por está aqui!
Jeová Deus obrigado pela oportunidade do resgate
Enfim, seguirei o infinito caminhar da evolução, procurando sintetizar a minha missão.
Procurando reescrever um novo fim... 
Isto, se o fim existir! 
O que passou não voltará jamais!
Graduado em História pela UEG - Universidade Estadual de Goiás, jornalista, Pós graduado em História do Imaginário e Literatura. Ganhador dos Prêmios Nacional Olavo Bilac (2012), Buriti (2012), Carlos Drummond de Andrade (2013). Comendador da ALG Academia de Letras de Goiás Velhos. Recebeu certificado de mérito como uma das personalidades mais influentes do mundo (2013), pelo Conselho Internacional dos Direitos Humanos, a arbitragem, Política e ICHAPS Estudos Estratégicos, juntamente com a Waldenburg International College WIC.

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